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Dicas médicas
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Terapias Combinadas no Tratamento Farmacológico do Diabetes Tipo 2

Diabetes Mellitus Tipo 2 é uma doença crônica que resulta de uma alteração tanto na secreção quanto na ação da insulina. O resultado é o aumento da glicose no sangue (hiperglicemia), que é o responsável pela instalação das complicações diabéticas, freqüentes após vários anos da doença.

A insulina é produzida pelo pâncreas e, em quantidades normais, é responsável principalmente pelo metabolismo da glicose, combustível de grande importância para todas as células de nosso organismo. Para que a glicose seja aproveitada é preciso que a insulina auxilie sua entrada nas células. Se a quantidade de insulina liberada pelo sangue diminui e/ou existe uma resistência das células à ação da insulina, a glicose não consegue entrar nas células e começa a se acumular no sangue, onde não é metabolicamente aproveitada.

Os medicamentos

Assim, os defeitos na secreção e na ação da insulina são os principais alvos para os medicamentos atualmente disponíveis para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 2. Dispomos de medicamentos que atuam no pâncreas, estimulando a secreção (e não a produção) de insulina, como a glibenclamida, a glimepirida, a glipizida, a gliclazida e a clorpropamida, além da repaglinida e nateglinida. Dentre os medicamentos que atuam na ação da insulina podemos citar: metformina, rosiglitazona e pioglitazona. Existe também outra classe de medicamentos disponíveis, da qual faz parte a acarbose, mas sua ação ocorre na absorção da glicose em nível intestinal, a partir dos alimentos ingeridos.

Esquemas de Tratamento

Dieta e atividade física constituem a pedra fundamental da terapia da pessoa com diabetes e na falha destes em manter o controle da glicemia, são adicionados medicamentos orais e/ou insulina.

A escolha do esquema medicamentoso deve levar em consideração, entre outros aspectos, o tempo de evolução da doença, podendo variar desde o tratamento com apenas um medicamento, ao uso de duas ou mais drogas orais combinados ou até mesmo a combinação destes com insulina. Isto porque durante os anos iniciais de evolução da doença há tendência ao predomínio de resistência à ação da insulina e progressivamente é que a secreção de insulina vai diminuindo. Porém, é frequente o paciente se mostrar insatisfeito ou mesmo chateado ao saber que terá que aumentar o número de medicamentos. Isto é até compreensível, pois o tratamento é contínuo e muitas vezes estas pessoas usam vários comprimidos, em diferentes horários do dia.

Cabe ao médico explicar ao seu paciente que o alvo a ser atingido no diabetes é móvel e que pode ser necessário uso de terapias combinadas. O paciente deve ser informado de que todos os esforços são válidos, com o principal objetivo de manter o controle adequado da glicemia e da hemoglobina glicosilada.

O resultado do bom controle do diabetes é o aumento da qualidade e da expectativa de vida, com a redução das complicações do diabetes.

Vários tipos de combinações orais são possíveis, por exemplo: comprimidos de metformina + comprimidos de glimepirida, ou comprimidos de metformina + comprimidos de pioglitazona, ou comprimidos de acarbose + comprimidos de glibenclamida, etc.

A terapia combinada pode ser feita a partir de comprimidos separados de cada das substâncias, mas já se encontram disponíveis associações destas em um único comprimido(metformina + glibenclamida, metformina + rosiglitazona).O uso de combinações em único comprimido facilitam a adminstração dos medicamentos e consequentemente haverá reflexos no controle da glicemia.

Assim, caso seja uma pessoa com diabetes e necessite de melhorar seu controle glicêmico, procure seu médico, você pode estar precisando de terapia combinada! (valores ideais recomendados pela Sociedade Brasileira de Diabetes: glicemia de jejum < 120mg/dl, glicemia 2 horas após uma refeição < 140mg/dl, hemoglobina glicosilada abaixo dos valores de referência do laboratório).

Dra. Erika Paniago Guedes
Endocrinologista
Membro da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
Consultora do Jornal da SBD.


Casamento perfeito ou problemas indissolúveis?

Quem gosta de ter problemas? Com certeza, ninguém. Então, como evitá-los? Seria uma missão impossível?

A convivência com o diabetes pode ser comparada a um casamento. Existem diversas etapas até a chamada “união perfeita”. Primeiro existe a fase da “paquera”, quando ainda não se conhece nada sobre a doença. Depois, passados alguns meses, já poderíamos chamar da fase de “namoro”. Os dois já se apresentaram e iniciam algum tipo de relacionamento.

Passa-se um ou dois anos e ocorre o “noivado”. Nesta fase, existe um conhecimento mais profundo sobre ele, o que realmente pretende, suas verdadeiras intenções e do que ele é capaz.

Alguns anos de convivência, cerca de cinco ou mais, e já está ocorrendo a fase de casamento. Esta união pode ser harmônica quando há uma aceitação da situação, que já está sacramentada, independente da vontade. Mas, quando começam a ocorrer brigas, desentendimentos, se iniciam também os “problemas”.

Estes problemas podem até ser resolvidos ainda no início... Mas, quando ocorre falta de atenção ou de conhecimento, podem chegar a uma fase crônica, onde, a partir deste momento, só se pode evitar que piorem.

O mesmo pode ocorrer com o diabetes. Caso passe desapercebido na vida de quem o adquiriu, podem ocorrer vários “problemas”.

Quando a pessoa deixa de dar atenção à “ele”, como:

  • Esquecendo de fazer os testes de glicemia ou glicosúria,
  • Não fazendo a avaliação da hemoglobina glicada a cada 3 a 4 meses,
  • Relaxando e deixando de fazer dieta e atividade física...

...O tempo vai passando e como a pessoa não “sente” nada, o diabetes não “reclama”, sua existência não é se quer lembrada.

De acordo com os estudos realizados, são necessários cerca de cinco anos ou mais de controle irregular do diabetes para que ocorram as chamadas complicações crônicas. Estas podem envolver a macrocirculação - que causam a arteriosclerose, o infarto do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência vascular periférica - ou a microcirculação presente nos diferentes órgãos e tecidos como olhos - retina, rins (nefropatia) e nervos (neuropatia).

Dentre as complicações crônicas, a que teve em primeiro lugar a atenção da Federação Internacional de Diabetes (IDF), foi a retinopatia.

Durante as campanhas de detecção de diabetes, foram realizados exames do fundo de olho para a avaliação da retina. É realizado com um aparelho chamado de oftalmoscópio e com a pupila do paciente dilatada. Através do exame, é possível avaliar os pequenos vasos (capilares) que irrigam a retina, se estão alterados ou não, se existem hemorragias, verificar a presença de cataratas e outras alterações.

Quem deve fazer o rastreamento sistemático da retinopatia diabética?

  • Todos os diabéticos com idade entre 10 e 30 anos de idade, que tenham diabetes há cinco anos ou mais;
  • Todos os diabéticos com mais de 30 anos de idade, logo no diagnóstico da doença;
  • Todas as mulheres diabéticas que desejem engravidar devem fazer o exame, antes da gravidez e no final do primeiro trimestre. Caso já tenham retinopatia, deverão seguir a orientação do seu oftalmologista, durante a gestação.

Após o primeiro exame, todos os diabéticos que não tenham retinopatia devem repeti-lo anualmente. Caso já exista retinopatia, deverá ser feito acompanhamento pelo oftalmologista e tratamento específico, quando indicado (laser, fotocoagulação).

Não esqueça: o controle da glicemia e da pressão arterial é de extrema importância na prevenção e no tratamento de possíveis lesões já existentes. A hemoglobina glicada mantida nos valores normais do laboratório é um dos melhores parâmetros de bom controle do diabetes.

 

Natal sem fome

Como passar um Natal “sem sentir fome”? Aquela vontade de comer coisas saborosas que só existem nesta época do ano? Será que é possível?

Talvez muitos imaginem que é a resposta seja, simplesmente, não ir a nenhuma festa que for convidado, dando uma desculpa qualquer. Ou, talvez, uma outra solução seja jantar em casa antes, pois é mais garantido “não sair da dieta”.

Será que só existem estes caminhos? Por que não tentar passar este Natal sem tantas restrições e também “sem fome”?

Aí vão algumas dicas para as pessoas que têm diabetes e que querem manter a as medidas no peso e na glicemia:

  • Festas são para todos: não deixe de participar usando como desculpas o diabetes;
  • Procure tomar um café da manhã mais light nos dias de Natal e Ano Novo. E isto significa não começar o dia comendo rabanadas e panetones. Procure ingerir o que está orientado no seu planejamento alimentar;
  • Faça caminhadas ou alguma atividade física nestes dias para aumentar o seu gasto calórico, ajudando a “compensar” uma quantidade um pouco maior de carboidrato;
  • Ajude no preparo da ceia de fim de ano. Quando a família se reúne, a tendência é fazê-lo na casa de quem cozinha melhor e em maior quantidade. Sugira, então, que cada um leve um prato e faça ou providencie a sobremesa light do seu agrado como, por exemplo, sorvete dietético com gelatina dietética; salada de frutas com sorvete; torta ou mousse dietéticos; rabanada feita no forno (veja receitas nas “Dicas da Bet Balança”);
  • Inclua salada ou salpicão no cardápio da ceia e enfeite bastante. Isto faz bem para os olhos e para o coração!;
  • Quando misturar os carboidratos como, por exemplo, batata, farofa e arroz, não esqueça de usar a lista de substituições;
  • Procure verificar sua glicemia antes da ceia e, caso utilize insulina, não deixe de aplicar as unidades prescritas, quando necessário;
  • Caso use comprimidos para tratar o diabetes, não compense por conta própria quando estiver pensando em comer um pouco mais ou a glicemia apresentar índices mais altos, pois, dependendo do tipo de antidiabético, poderá ocorrer uma hipoglicemia.

Diabetes não é impedimento. É possível comer bem, passar um Natal sem fome e ficar de bem com a vida e com o diabetes.

Lembre-se do filósofo Rajneesh: “Disciplina é a quantidade de amor que cada um se dedica por dia”.

 

Por que controlar a glicemia dos diabéticos tipo 2 de forma intensiva e precoce?

O controle do diabetes tipo 2 é um grande desafio na prática clínica. O número de pessoas com diabetes tipo 2 tem aumentado, passando de 135 milhões em 1995, para cerca de 160 milhões em 2002, em todo o mundo.

A previsão para 2015 é de 300 milhões de pessoas afetadas. Isto tem ocorrido devido ao processo de “ocidentalização” e às mudanças de estilo de vida. Campanhas de triagem, desenvolvidas pelo Ministério e Secretarias de Saúde e novos critérios de diagnóstico, como a glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl, têm contribuído para a identificação de um maior número de pacientes.

O diabético tem uma incidência de doenças cardiovasculares duas a três vezes maior e uma redução na qualidade de vida. Existe um risco aumentado de complicações micro e macrovasculares associado a um incremento de 1% nos níveis de hemoglobina glicada, comprovado em estudos como o do o UKPDS (Estudo Prospectivo sobre Diabetes do Reino Unido).

Em resposta aos novos critérios de diagnóstico e aos resultados destes estudos, as diretrizes européias e norte-americanas dos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) no bom controle da doença têm sido revisadas.

Nos Estados Unidos, a ADA (Associação Americana de Diabetes) propôs o valor limite da HbA1c menor ou igual a 7%. Já na Europa, as diretrizes propostas pelo European Diabetes Policy Group são mais rígidas, com valores de HbA1c menor ou igual a 6,5% e níveis de glicemia de jejum menor ou igual a 110 mg/dl.

 O controle rigoroso da glicose sanguínea, combinada ao diagnóstico precoce, está associado à prevenção e/ou desenvolvimento de complicações como a retinopatia, neuropatia, infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral.

Portanto, é de extrema importância identificar o diabetes no estágio inicial e introduzir o tratamento de forma mais precoce, especialmente para o controle da glicemia, após falha da dieta.

 

Quando é o suficiente controlar o diabetes?

Vários trabalhos publicados confirmam a importância do bom controle do diabetes na prevenção das complicações crônicas. Um dos estudos mais importantes foi o do United Kingdom Prospective Diabetes Study, realizado no Reino Unido, Inglaterra. Foram acompanhados 5.102 diabéticos tipo 2, durante 10 anos, divididos em grupos com diferentes tipos de tratamento: um grupo apenas controlado com dieta; outro com uma sulfoniluréia (Clorpropamida); já o outro com Metformina e, por último, um grupo controlava com Insulina.

A conclusão mais importante deste estudo foi que quanto melhor o controle do diabetes expresso por um nível médio de hemoglobina glicada menor ou igual a 7% - comparado com os que apresentavam um valor médio de 7,9% -, menor foram os riscos de complicações microvasculares (retinopatia, nefropatia, neuropatia), de eventos cardiovasculares (infarto) e de acidentes vasculares encefálicos (derrames).

No tratamento do diabetes, a primeira questão é a educação. Quanto melhor informado está o diabético, mais possibilidades ele tem de mudar os hábitos, seguir seu programa alimentar e usar corretamente seus medicamentos.

Para alcançar o tratamento ideal é necessário manter sob controle os níveis de glicemia, de colesterol, triglicerídeos e de pressão arterial.

O quadro abaixo demonstra os objetivos do tratamento do diabetes: 

Glicemia (mg/dl):                                

Hemoglobina glicosilada (%):

jejum = 110
2 horas pós-prandial = 140 (após a refeição)

Limite superior do método
Colesterol (mg/dl):                                      Triglicerídeos (mg/dl):

Total = menor que 200
HDL = maior que 45 para o homem
LDL = menor que 100

menor que 150
maior que 55 para a mulher

Pressão arterial (mmHg):

Sistólica: menor que 135
Diastólica: menor que 85


Anticoncepção e Diabetes

 - A mulher diabética pode tomar pílula anticoncepcional?

As pílulas de baixa dosagem são as mais indicadas. Dependendo da quantidade de estrogênio e progesterona que o medicamento contém, pode ocorrer uma maior resistência para a ação da insulina.

Nas fases da adolescência e de adulto jovem são necessários cuidados adicionais nos testes de glicemia, pois podem ser necessárias eventuais modificações na dose de insulina.

Deve-se evitar o uso de pílulas anticoncepcionais em diabéticas obesas, fumantes e com problemas circulatórios e cardíacos, incluindo hipertensão.

Para que você possa usar pílula anticoncepcional e evitar qualquer tipo de infecção é fundamental estar com o diabetes bem controlado. Assim, é possível ter segurança para programar uma gravidez. A dosagem de hemoglobina glicada a cada três meses servirá de espelho e guia deste bom controle.

Caso não seja possível tomar a pílula, deve-se optar pelo uso de preservativos e diafragma associado à geléia espermicida. A vantagem do uso da camisinha é que, além de esta prevenir a gravidez, protege de doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS, a hepatite B, o herpes e outras infecções como a candidíase e a tricomoníase.

O uso da camisinha e do diafragma associados à "tabelinha" - método que identifica o período fértil da mulher através da observação do ciclo menstrual - aumenta a garantia contra uma gravidez indesejada.

Mas atenção! Para que se obtenha uma maior eficácia e evitando esquecimentos, recomenda-se que a pílula seja sempre tomada no mesmo horário, seguindo a orientação médica. Usada de forma correta, a pílula diminui as chances de gravidez em torno de 98%.

O uso do diafragma dependerá de consulta com um ginecologista, já que é uma espécie de capinha de borracha feita sob medida para ser encaixada na entrada do útero e impedir a passagem do esperma.



Diabetes e gravidez

O diagnóstico do diabetes na gravidez é um pouco diferente do comum, pois os valores de glicemia são mais baixos durante a gestação. São utilizados para o diagnóstico dois exames: a glicemia de jejum e o teste de tolerância oral à glicose de 3 horas.

O valor da glicemia de jejum para o diagnóstico de diabetes na gravidez é de 105 mg/dl, e o resultado deve ser confirmado em duas amostras. Já o outro teste deve ser realizado com sobrecarga de 100 gramas de glicose após três dias de dieta hipercalórica. Colhe-se uma amostra em jejum de 8 a 10 horas e, a seguir, amostras aos 60, 120 e 180 minutos após a ingestão da glicose. A gestante deve ficar em repouso durante a realização do teste.

Na tabela abaixo estão os valores de referência. Caso dois valores forem iguais ou superiores aos citados, é diagnosticada a diabetes na gravidez.

Glicemia de jejum 105 mg/dl
60 minutos 190 mg/dl
120 minutos 165 mg/dl
180 minutos 145 mg/dl

De acordo com o Consenso de Diabetes da Sociedade Brasileira de Diabetes, pode-se também realizar o teste de 75 gramas de glicose, que normalmente é utilizado nos pacientes na ausência de gravidez.

Os mesmos valores e critérios de diagnósticos são utilizados para a identificação de diabetes e intolerância à glicose na gravidez. A diferença é que, durante a gestação, estes critérios constituem o diagnóstico de diabetes gestacional.

Durante a gravidez:

120 minutos >200 mg/dl Diabetes Diabetes Gestacional
120 minutos 140-200 mg/dl Intolerância `a glicose Diabetes Gestacional


Dengue e Diabetes -  Cuidados a serem tomados

O que fazer quando o mosquito Aedes aegypti que transmite a dengue, picar um diabético? Em primeiro lugar, não se apavorar! Em segundo, tomar as providências gerais que são orientadas pela Secretaria de Saúde, como:

  • para se certificar de que é dengue e com o objetivo de ter um exame preliminar, realizar um hemograma com contagem de plaquetas e sorologia para o vírus da dengue (cinco dias após o início dos sintomas);
  • em caso positivo, notificar ao posto de saúde próximo de sua casa;
  • beber bastante líquido para manter-se hidratado; (água, mate, limonada com adoçante, chás, e se necessário, formulações prontas de hidrante oral) não tome suco de frutas se não fizer parte da sua dieta, pois pode aumentar ainda mais a glicemia;
  • descansar o máximo possível (repouso);
  • usar para dor e febre comprimidos de Paracetamol e/ou Dipirona, mas nunca Ácido Acetil Salicílico (ou Aspirina);
  • procurar fazer refeições leves e de fácil digestão;

Para quem tem diabetes do tipo 1, é fundamental realizar testes de glicemia capilar (no dedo) a cada 4 horas ou, no máximo, de 6/6 horas e tomar Insulina de ação rápida ou ultra-rápida conforme os resultados; é muito fácil descompensar a diabetes por estar passando por um quadro de infecção;

Os diabéticos do tipo 2, sobretudo os que já estão na faixa etária de 60 anos ou mais, devem ficar mais atentos. O risco de desidratação é maior quando se apresenta febre e infecção. Esta situação provoca hiperglicemia (aumento da glicose no sangue), com a febre, o diabético pode não apresentar alguns dos sinais e sintomas comuns a sua doença que é a poliúria (urinar muito) e polifagia (muita fome). Como, geralmente, o diabético que faz uso somente de anti-diabéticos orais não realiza com freqüência testes de glicemia capilar, não sabe qual o valor da sua glicose no momento em que começa a sentir-se mal devido ao quadro infeccioso. Tudo isto pode contribuir para o agravamento do dengue e ser necessário, até mesmo, a internação, onde a hidratação feita com soro pode evitar um quadro clínico mais sério.

É importante lembrar, que quem faz uso de Aspirina ou Ácido Acetil Salicílico para o coração, deve suspendê-lo imediatamente para evitar queda no número de plaquetas, que são fundamentais para a coagulação sanguínea.

Não deixe de procurar o seu médico. A contagem de plaquetas deve ser realizada periodicamente enquanto o indivíduo estiver com dengue, para avaliar se é ou não do tipo hemorrágico.

A diabetes só torna mais complicado o tratamento, se estiver mal controlado.

 

Dengue e Diabetes -  Cuidados a serem tomados

O que fazer quando o mosquito Aedes aegypti que transmite a dengue, picar um diabético? Em primeiro lugar, não se apavorar! Em segundo, tomar as providências gerais que são orientadas pela Secretaria de Saúde, como:

  • para se certificar de que é dengue e com o objetivo de ter um exame preliminar, realizar um hemograma com contagem de plaquetas e sorologia para o vírus da dengue (cinco dias após o início dos sintomas);
  • em caso positivo, notificar ao posto de saúde próximo de sua casa;
  • beber bastante líquido para manter-se hidratado; (água, mate, limonada com adoçante, chás, e se necessário, formulações prontas de hidrante oral) não tome suco de frutas se não fizer parte da sua dieta, pois pode aumentar ainda mais a glicemia;
  • descansar o máximo possível (repouso);
  • usar para dor e febre comprimidos de Paracetamol e/ou Dipirona, mas nunca Ácido Acetil Salicílico (ou Aspirina);
  • procurar fazer refeições leves e de fácil digestão;

Para quem tem diabetes do tipo 1, é fundamental realizar testes de glicemia capilar (no dedo) a cada 4 horas ou, no máximo, de 6/6 horas e tomar Insulina de ação rápida ou ultra-rápida conforme os resultados; é muito fácil descompensar a diabetes por estar passando por um quadro de infecção;

Os diabéticos do tipo 2, sobretudo os que já estão na faixa etária de 60 anos ou mais, devem ficar mais atentos. O risco de desidratação é maior quando se apresenta febre e infecção. Esta situação provoca hiperglicemia (aumento da glicose no sangue), com a febre, o diabético pode não apresentar alguns dos sinais e sintomas comuns a sua doença que é a poliúria (urinar muito) e polifagia (muita fome). Como, geralmente, o diabético que faz uso somente de anti-diabéticos orais não realiza com freqüência testes de glicemia capilar, não sabe qual o valor da sua glicose no momento em que começa a sentir-se mal devido ao quadro infeccioso. Tudo isto pode contribuir para o agravamento do dengue e ser necessário, até mesmo, a internação, onde a hidratação feita com soro pode evitar um quadro clínico mais sério.

É importante lembrar, que quem faz uso de Aspirina ou Ácido Acetil Salicílico para o coração, deve suspendê-lo imediatamente para evitar queda no número de plaquetas, que são fundamentais para a coagulação sanguínea.

Não deixe de procurar o seu médico. A contagem de plaquetas deve ser realizada periodicamente enquanto o indivíduo estiver com dengue, para avaliar se é ou não do tipo hemorrágico.

A diabetes só torna mais complicado o tratamento, se estiver mal controlado.


Prevenindo problemas

Todo começo de ano traz uma energia especial. Novos planos, mudanças de hábitos, promessas... algumas nem sempre cumpridas. Que tal começar agora? Fazer um check-up do seu diabetes é uma ótima forma de iniciar o ano, não é?

É bom frisar que o diabetes nunca poder ser esquecido. Isto significa que o controle da glicemia deve ser feito com carinho! Além dos testes realizados em casa, através da punção do dedo, é fundamental realizar exame de sangue para dosar a Hemoglobina Glicada ou Glicosilada (HbA1c), o colesterol total e frações, os triglicerídeos, o ácido úrico, além das dosagens de uréia e creatinina que ajudam a avaliar a função dos rins.

O seu médico deve solicitar anualmente ou a cada seis meses, dependendo de sua necessidade, o exame de fundo de olho para fazer a avaliação dos pequenos vasos sanguíneos da retina.

Anualmente também deve ser realizada a dosagem da microalbuminúria e clearence de creatinina na urina de 24 horas. Estes exames fazem parte do check-up dos rins. Quando aparece proteína de forma microscópica na urina é sinal de que já pode estar ocorrendo alguma alteração da função renal. Caso isto aconteça, não fique apavorado! O bom controle do diabetes pode reverter esta situação inicial.

 

Como você pode saber se está alcançando um bom controle do diabetes?

Através da dosagem no sangue da Hemoglobina Glicada ou Glicosilada (Hba1c), que demonstra a média das glicemias nos últimos três meses. Os níveis devem ser mantidos menor ou no máximo igual a 7%, dependendo da faixa de normalidade do laboratório.

Um estudo realizado na Inglaterra envolvendo mais de cinco mil diabéticos do tipo 2, durante cerca de 10 anos, comprovou que o bom controle é capaz de prevenir as complicações crônicas como a retinopatia, a nefropatia, a neuropatia, além de diminuir os riscos de doenças cardiovasculares e de derrames.

Mude o seu estilo de vida. Fique mais ativo e siga o programa alimentar prescrito pela nutricionista.


Carnaval sem estresse

Carnaval é sinônimo de férias, folia, alegria e diversão. Como passar dias agradáveis sem se estressar? É mais fácil do que parece. Se você é diabético, procure seguir algumas destas dicas que o Tio Julião selecionou:

Antes de viajar, procure fazer uma lista de tudo o que vai precisar e que é indispensável para o seu cuidado pessoal, como por exemplo:

  • glicosímetro e fitaspara a realização dos testes de glicemia capilar;
  • dispositivo para puncionar o dedo e lancetas;
  • comprimidos - não esqueça de identificar os diferentes tipos de medicamentos que esteja tomando, o que é utilizado para tratar o diabetes, a hipertensão, o colesterol etc;
  • insulina - deve estar devidamente acondicionada em estojo térmico ou isopor para conservá-la melhor. Nunca colocar gelo seco, pois há risco de congelar a insulina que perde seu potencial de diminuir a glicemia;
  • seringas ou caneta de aplicação de insulina;
  • frasco pequeno com açúcar - tubos com glicose líquida ou balas que dissolvam rapidamente na boca, que servirão para tratar qualquer episódio de hipoglicemia;

Caso a glicemia esteja maior ou igual a 250 mg/dl, não faça atividade física neste dia e aumente a ingesta de água e líquidos que não aumentem a glicose no sangue; se fizer uso de insulina, aplique insulina de ação ultra-rápida ou rápida (regular) conforme o esquema prescrito pelo seu médico;

  • cartão de identificação do diabético - evite sair sem uma identificação de que é portador de diabetes e quem deve ser contatado, caso seja necessário;
  • procure seguir os horários das refeições ou se alimentar a cada 4 ou 5 horas; isto evitará possíveis hipoglicemias, principalmente se você estiver "pulando carnaval" ou se estiver participando de atividades recreativas e desportivas;
  • leve garrafas de água e alimentos de fácil digestão como frutas, sanduíches naturais feitos em casa, sem maionese, caso pretenda fazer viagens longas;
  • use roupas leves e evite permanecer no sol após as 10 horas;
  • use sempre protetor solar e não esqueça de reaplicá-lo cada vez que cair na água do mar ou piscina;
  • procure usar sapatos confortáveis, de preferência tênis, que não estejam apertados para "pular" carnaval. Saltos altos, calçados do tipo "anabela", plataformas, chinelos e sandálias rasteiras não devem ser usados, pois podem criar bolhas ou calos, o que pode significar problemas mais sérios, principalmente se a glicemia não estiver bem controlada.

Lembre-se: se você ainda está de férias é preciso relaxar!

Cortar grama, andar na praia de bicicleta ou a pé, fazer caminhadas ecológicas, nadar, jogar vôlei, tênis, frescobol ou futebol com os amigos fará muito bem para a sua saúde física e mental!

Caso ainda não pratique nenhum esporte ou atividade física pode ser um bom momento para começar.

Os horários no início da manhã e final da tarde são os mais indicados neste calor.

Não esqueça também de descansar, quem sabe numa rede, embaixo de uma grande sombra e beber bastante água fresca!!


Verão = Desidratação

Exatamente como o planeta Terra, dois terços do corpo humano são formados por água. Isto significa que, aproximadamente, 80% do sangue e 60% da nossa massa corporal são compostos por água.

Formada por sais minerais importantes como magnésio, sódio e potássio, a água regula a temperatura do corpo, desintoxica, entra na composição do sangue e permite o bom funcionamento dos órgãos.

Portanto, beber bastante água ajuda no bom funcionamento de todos estes mecanismos. Mas atenção! Durante as refeições ingerir muito líqüido só atrapalha.

O verão e o calor aumentam a necessidade de bebermos mais água, pois também perdemos líquido através do suor. E se estes líqüidos não forem repostos, o corpo desidrata e o organismo passa a absorver do sangue e de outros órgãos do corpo a água de que precisa.

A perda de 20% de água corpórea pode causar a morte e uma perda de 10%, causa distúrbios severos. A desidratação ocorre quando a perda de líquidos do corpo excede 1% do peso corporal.

Líquidos e os diabéticos

Mas é preciso que os diabéticos fiquem atentos. O recomendado é que seja ingerida apenas água, refrescos de limão e maracujá, suco de tomate, mate, e chás. Não está recomendado, no entanto, refrescos feitos com xaropes, como os de guaraná e groselha. Xarope é uma mistura que inclui água com açúcar.

A água de coco não pode ser consumida como água por diabéticos, pois 200ml de água de coco contém: 42 kcal; 10g de glicídeos e 0,7g de proteína, além de representar uma cota de fruta.

Conheça algumas funções da água

  • Solvente quase universal na qual se dissolvem os princípios nutritivos fornecidos pela alimentação;
  • Participa de reações bioquímicas e fornece estrutura para as células do organismo;
  • Estabiliza a temperatura corpórea;
  • É essencial para os processos de digestão, absorção e excreção;
  • Age como meio de transporte para os nutrientes;
  • Protege os tecidos corporais como a coluna e o cérebro;
  • Faz parte do sangue;

 

Porcentagem de água de alguns alimentos

  • couve - 96%
  • repolho cru - 93%
  • melancia - 92%
  • brócolis - 91%
  • beterraba - 91%
  • leite - 88%
  • cenoura - 87%
  • laranja - 87%
  • cereais cozidos - 85%
  • maçã - 84%
  • peixe - 78%
  • batata cozida - 77%
  • banana - 74%
  • frango assado - 67%
  • carne bovina magra - 59%
  • pão branco - 37%
  • manteiga - 16%
  • biscoitos de água e sal - 4%
  • açúcar branco - 1%
  • óleos - 0%

 

Algumas perguntas e respostas

Quais são os níveis normais da glicose no sangue?

Os níveis normais da glicemia de jejum encontram-se entre 70 e 110mg/dl. Duas horas após uma refeição padronizada ou após a ingestão de 75g de glicose, considera-se normal uma glicemia menor que 140mg/dl.

 

Quando a glicemia está realmente alterada?

Classifica-se como tolerância diminuída à glicose, uma glicemia menor do que 126mg/dl em jejum e, duas horas após a ingestão de 75g de glicose, maiores ou igual a 140mg/dl e menor do que 200mg/dl (³ 140 e < 200 mg/dl).

 

Quando é dado o diagnóstico de diabetes?

É diagnosticado o diabetes quando os níveis de glicemia de jejum estão maiores ou iguais a 126mg/dl. É necessário que seja realizado um segundo exame para confirmação da taxa. Também quando estão maiores ou iguais a 200mg/dl, duas horas após a ingestão de 75g de glicose ou quando a glicemia, realizada em qualquer horário do dia, de uma forma casual, estiver maior do que 200mg/dl e estiver acompanhada de sintomas clássicos do diabetes.

 

O que é diabetes do tipo 1?

É o diabetes que ocorre na faixa etária de zero até os 35-40 anos de idade. Existe uma perda completa da capacidade das células beta, localizadas no pâncreas, de produzirem insulina, pois sofrem um processo de agressão auto-imune. O tratamento é feito através do uso de insulina exógena, as que são produzidas pela indústria farmacêutica, além da dieta e atividade física.

 

O que é diabetes do tipo 2?

Ocorre, geralmente, após os 40 anos de idade. É mais freqüente em pessoas obesas ou com gordura localizada no abdomen (conhecido como obesidade em forma de maçã). Neste caso, existe uma perda parcial na capacidade das células beta de produzirem insulina, além da dificuldade que a própia insulina pode apresentar de se ligar aos receptores. Esta última, é conhecida também com o nome de resistência insulínica. O tratamento deve ser feito com dieta, e quando necessário, redução do peso, além de atividade física e de comprimidos chamados de antidiabéticos orais.


Antidiabéticos Orais

O que são antidiabéticos orais?

São comprimidos usados para ajudar no controle da glicemia em diabéticos do tipo 2.

 

Quais são os tipos de antidiabéticos orais?

Existem vários grupos:

1) Sulfoniluréias - encontrado nos seguintes medicamentos:

  • Clorpropamida (nome comercial = Diabinese);
  • Glibenclamida (nomes comerciais = Daonil, Lisaglucon, Aglucil);
  • Gliclazida (Diamicron);
  • Glimepirida (Amaryl);
  • Glipizida (Minidiab).

2) Biguanidas - deste grupo faz parte:

  • Metformina (Glifage, Dimefor, Glucoformin)

3) Inibidores da Alfa glicosidase:

  • Acarbose (Glucobay)

4) Tiazolidinedionas (Glitazonas):

  • Rosiglitazona (Avandia);
  • Pioglitazona (Actos)

5) Meglinitidas :

  • Repaglinida (Novonorm, Prandin, Gluconorm);
  • Nateglinida (Starlix)

 

E como cada um deles atua no organismo?

Os Sulfoniluréias agem diretamente nas células beta, que são as responsáveis pela produção de insulina no pâncreas, estimulando sua liberação e, com isso, diminuindo a glicose no plasma.

Já o grupo das Biguanidas, diminui a glicemia através da redução da produção de glicose pelo fígado, sem estimular diretamente a célula beta, evitando que seja liberada mais insulina. Este grupo diminui também a resistência para a ação da insulina nos receptores que existem nas células e colabora para a redução de peso nos diabéticos tipo 2.

Os Inibidores da Alfa glicosidase diminuem a velocidade de absorção da glicose que vem dos alimentos, especialmente dos carboidratos pelo intestino. Com isso, diminuem a glicemia pós-prandial ou após a refeição.

Os Tiazolidinedionas agem, principalmente, diminuindo a resistência para a ação da insulina e, consequentemente, reduzem a glicemia.

O grupo dos Meglinitidas estimula a liberação de insulina pelas células beta e agem de forma semelhante às sulfoniluréias, só que em receptores diferentes. Diminui a glicemia de forma mais rápida e tem um tempo de atuação mais curta no organismo.


Dicas sobre os pés

A Semana Santa está chegando e o desejo de viajar, fazer programas diferentes e movimentados também. Nada melhor do que aproveitar os feriados para colocar as atividades físicas em dia!

Aquela viagem para o sítio ou fazenda onde uma caminhada ecológica torna-se irresistível, aquela "corridinha na praia", aquele desejo de andar até "queimar" todas as calorias e gordurinhas acumuladas...

Todas essas atividades só se tornam possíveis graças aos nossos grandes amigos que nos sustentam durante toda uma vida e nos levam onde desejamos: os pés!

Se eles pudessem falar...

Já parou para pensar o tempo que dedicamos a eles? Como os dedos dos pés e os próprios pés se sentiriam se fosse possível ouvir suas queixas?

Talvez algumas coisas como estas:

Por que meu dono não usou um sapato adequado, macio, sem costuras, para não criar bolhas ou calos?

As danadas das sandálias da moda, altas, plataformas, com saltos e bicos finos não foram feitas para caminhar, o que dirá para dançar e pular durante horas!

Esse negócio de usar os sapatos sem meias, porque está calor... E as meias finas que não são de algodão? Que pesadelo! O suor não consegue ser absorvido e, entre os dedos, fica uma umidade muito desagradável que pode causar o famoso mau cheiro e também as frieiras ou "pé de atleta".

 

Vamos ouvir os apelos dos nossos pés?

Aqui vão algumas dicas para vivermos de bem com eles e, sobretudo, não sofrermos conseqüências desastrosas depois de um feriado.

Olhe ou examine seus pés todos os dias. Use uma loção cremosa no "peito e planta" dos pés, inclusive calcanhares, para evitar ressecamento e rachaduras. Mas não passe entre os dedos para evitar o excesso de umidade.

Sapatos mal-ajustados (largos ou apertados) podem causar pontos de irritação ou de trauma. O mesmo pode ocorrer com sandálias de tira. O mais indicado são sapatos do tipo tênis sem muitas costuras e que não sejam rentes ao chão. Ou seja, devem ter uma certa elevação na sola na altura do calcanhar para estimular a circulação de retorno. Use meias, de preferência, de algodão sem elástico na caneleira.

Corte as suas unhas dos pés com cuidado, de forma reta, evitando cortar os cantos para não encravá-las. Use lixa de madeira e procure retirar as "peles" com cuidado, principalmente se a sensibilidade de seus dedos e pés estiverem diminuídas.

A higiene diária é fundamental. Lave seus pés com sabonete neutro (nunca com sabão em pó ou desinfetantes) e seque-os cuidadosamente, inclusive entre os dedos. O ideal é uma toalhinha exclusiva para eles.

Não faça escalda-pés e não coloque bolsas térmicas para "relaxar", pois podem provocar queimaduras e prejudicar a circulação sangüínea.

 

 

 

 

 Dias Betty

 

Ame Seus Pés!

Eles vão agradecer levando você a qualquer lugar sem reclamar!

 

 Como Baixar o seu Colesterol Natualmente

A dieta típica das pessoas nos dias atuais contém diversos alimentos com o potencial de elevador o nível de colesterol ruim, que representa um risco à saúde.

Entretanto, existem algumas maneiras simples e naturais de se baixar os níveis do colesterol e manter o organismo equilibrado:

• Ao acordar pela manhã, tome pelo menos um copo de água. Ela vai ajudar a eliminar de seu organismo as toxinas que se acumulam durante a noite;

• Em seguida tome algum suco natural, como laranja ou abacaxi, por exemplo, para fornecer energia de forma saudável ao corpo;

• Grãos como aveia, farelo de trigo, cevada e outros são ótimos para nutrição e podem ser ingeridos no café da manhã;

• Nozes e amêndoas são eficientes na redução do colesterol ruim e fazem bem ao coração, de modo que devem ser incluídos na sua rotina alimentar;

• Aumente a ingestão de feijão e lentilhas, fontes de fibras saudáveis e muito benéficos ao organismo atuando na redução do colesterol;

• Sempre que possível, substitua outros óleos pelo azeite, que agrega benefícios aos alimentos;

• Prefira carnes magras, como frango, peixe e cortes magros da carne vermelha se for o caso;

• Evite alimentos ricos em colesterol gema de ovo, fígado e doces em demasia;

• Os alimentos devem ser grelhados ao invés de fritos de modo a estarem mais saudáveis no momento do consumo;

• Pratique atividades físicas regularmente. Seja caminhada, corrida, natação, dança ou algum esporte;

• Tenha uma rotina menos estressante. O estresse desencadeia malefícios ao corpo e favorece o depósito de gordura nas artérias aumentando o risco de ataque cardíaco;

• Não fume! O tabagismo tem o potencial de elevar o nível do colesterol ruim além de causar diversos outros malefícios ao organismo.

Pedras nos Rins – Como Evitar

Pedras nos rins, ou cálculo renal, podem ser uma experiência torturante para o paciente. A dor, muitas vezes, é forte, e cuidados médicos são necessários para o tratamento da doença. Felizmente, é possível reduzir as chances de se desenvolver pedras nos rins por meio de um bom controle alimentar.

Assim, siga as orientações abaixo para evitar o surgimento de pedras nos rins.

• As pedras nos rins são formadas, dentre outras substâncias, por sais de cálcio, de modo que é conveniente não exagerar no consumo dessa substância para evitar o surgimento da doença. Não se deve, entretanto, restringir o consumo de cálcio, pois isso seria propício para o surgimento da osteoporose. A solução, portanto, é o consumo normal de alimentos ricos em cálcio, sem excessos. Suplementos de cálcio, por exemplo, só devem ser ingeridos com orientação médica;

• Restrinja o consumo de alimentos com altos níveis de ácido oxálico  e que, portanto, contribuem para a formação de pedras nos rins. São eles café,cerveja, nozes, espinafre, refrigerantes, cacau, batata doce e chá;

• Evite tomar grandes quantidades  de vitamina C em forma de suplementos, pois isso pode aumentar o ácido oxálico na urina, promovendo pedras nos rins;

• Coma menos sal. Está demonstrada a relação entre as pedras nos rins e o sal. Leia os rótulos dos alimentos e tenha atenção no preparo dos mesmos, evitando aqueles ricos em sal;

• Não coma carnes em excesso. A proteína animal aumenta o nível de cálcio secretado na urina o que favorece as chances de se desenvolver pedras nos rins;

• De outro norte, coma mais alimentos vegetais, legumes, frutas e grãos, especialmente os ricos em magnésio, potássio e citrato, como kiwi, banana, morango, abacate, ervilha, milho, abobrinha, caju, amêndoas, melão, feijão, uva, couve, cenoura, cebola, couve-flor, espargos e limão;

• Cuide de sua hidratação. Beba água sempre que sentir sede. Se você estiver bem hidratado será muito mais difícil que surjam pedras nos rins;

• Beba limonada. Limões são ricos em citrato, que reduz as pedras nos rins.

Por fim, lembre-se de consultar um médico para receber o devido tratamento caso haja qualquer sinal de que pedras nos rins tenham se formado.

Como Beber e não ficar Bêbado

Ficar embriagado é algo muito fácil de fazer. Por outro lado, beber e não ficar bêbado é uma arte ou, no mínimo, um exercício de autocontrole. É uma habilidade que você pode aprender e aplicar na prática. Para tanto, siga as dicas abaixo:

• Antes de mais nada, uma dica válida e óbvia para evitar o estado de embriaguez é não beber. Mas, antes de tudo, evitar beber quando você estiver preocupado, triste ou estressado. Beber nessas condições pode ocasionar excessos, ou a bebida seria o refugo para fugir da dor emocional.

• Crie o hábito de comer antes de beber. Se você vai para algum lugar onde será tentado pela bebida, se alimente antes de sair. Beber com o estômago vazio só irá provocar uma embriaguez rápida seguida de forte ressaca, além de trazer riscos reais para saúde;

• Defina um limite. Estabeleça quantidade máxima de ingestão de álcool por dia e siga esta regra. Normante uma ou duas doses podem ser mais que suficientes dependendo da sua resistência ao álcool;

• Intercale o álcool com outras bebidas. Se você tomou uma dose de bebida alcoólica, tome outra de refrigerante ou água em seguida. E se for uma bebida propícia a isso, procure misturá-la com outros líquidos de modo a diluir o teor alcoólico;

• Se o seu problema são as pessoas perguntando o tempo todo por que você não está bebendo, resolva isso substituindo o conteúdo do recipiente por outra bebida não alcoólica e minta sobre o conteúdo. Você conseguirá atravessar a noite ainda sóbrio;

• Outra alternativa para a insistência dos amigos é dizer que você não está se sentindo muito bem ou que ingeriu algum medicamento que não pode ser misturado com bebida. Ou ainda diga que fará um exame médico e não pode se intoxicar com álcool no momento.

• Não misture diferentes bebidas alcoólicas. O resultado poderá ser desastroso levando-o ao estado de embriaguez muito mais rapidamente;

• Se você beber, não importa que quantidade, não dirija. Esteja pronto para retornar de carona com um amigo sóbrio ou mesmo de táxi;


Dengue - Como Combater e Prevenir

Dengue é a enfermidade causada por um vírus. O contágio se dá pela picada do mosquito transmissor, o Aedes aegypti ou Aedes albopictus. A vida média do mosquito é de 45 dias, tempo no qual ele pode infectar centenas de pessoas se estiver contaminado.

Para ajudar na prevenção da doença por meio do combate ao mosquito transmissor, siga as dicas abaixo:

• Vasos de plantas. A vasilha que fica sob o vaso para recolher a água excedente deve ser mantida seca. Você pode também enchê-la com areia até a borda. Também troque a água dos vasos de flores a cada 2 dias;

• Pneus velhos. Esses materiais devem ser furados para que a eventual água escorra e não se acumule. Eles devem ser guardados em local coberto ou descartados apropriadamente;

• Caixas dágua. Devem ser lavadas periodicamente e permanecer tampadas durante todo o tempo. Veja nosso artigo sobre como limpar a caixa de água;

• Piscinas. O cloro da água das piscinas deve estar em um nível adequado para não permitir a proliferação de larvas dos mosquitos;

• Garrafas vazias. Devem ser armazenadas de cabeça para baixo, em lugares cobertos. As tampas de garrafas devem ser armazenadas em sacos de lixo fechados;

• Recipientes descartáveis. Copos, pratos, travessas, etc, devem ser colocados em sacos de lixo para serem recolhidos pelos lixeiros;

• Lixo. Nunca deve ser jogado em terrenos baldios, em calçadas ou na rua. Além disso, os sacos de lixo devem estar bem fechados e as latas de lixo devem permanecer tampadas;

• Bebedouros de animais. Precisam ser lavados frequentemente e a água trocada mais de uma vez por dia;

• Depósitos de água. De qualquer tipo ou finalidade, devem ser mantidos limpos e bem tampados, se não puderem ser eliminados;

• Bromélias. Essas plantas podem acumular água, de modo que você deve acrescentar 1 colher de água sanitária para cada litro de água utilizada para regá-la;

• Calhas. Remova as folhas que possam impedir o fluxo de água. Certifique-se de que há inclinação suficiente em todos os pontos para que a água seja naturalmente escoada.


Batimentos Cardíacos – Como Medir

Batimentos cardíacos são os movimentos do coração, que se contrai e relaxa, ejetando o sangue em direção das artérias e recebendo das veias. Um batimento cardíaco anormal em determinado momento pode ser sinal de problemas que necessitem de assistência médica.

Para medir os seus batimentos cardíacos sem a utilização de um equipamento próprio, siga as instruções abaixo:

• O objetivo é aferir quantas vezes o coração bate por minuto;

• Apalpe a parte inferior do pulso ou o lado da traquéia no pescoço até localizar um ponto em que seja possível sentir a pulsação;

• Localizado o ponto, coloque as pontas dos dedos indicador e médio  no local e pressione suavemente até sentir o pulso;

• Use um relógio ou cronômetro para observar uma contagem de 10 (dez) segundos. Neste tempo, conte o número de pulsações;

• A seguir, multiplique o número de pulsações contadas dentro destes dez segundos por 6 (seis). O resultado dessa multiplicação será sua frequência cardíaca;

• Sabendo que a frequência cardíaca normal fica entre 60 a 100 ciclos, podendo variar, sendo costumeiramente maior em crianças, você terá uma percepção sobre a sua condição de saúde. Resultados anormais devem ser averiguados por um médico.


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Atenção! Este artigo trata de assuntos relacionados a saúde. As informações aqui contidas possuem caráter preliminar, genérico e educacional, não substituindo de nenhuma forma as orientações de seu médico. Você não deve se determinar pelos dados aqui contidos. Consulte sempre um profissional e siga o tratamento por ele prescrito.

Drenagem Linfática Manual

O número de pessoas que procura tratamentos com fins estéticos hoje em dia é muito grande, principalmente pelo estilo de vida moderno, geralmente com alimentação inadequada e sedentarismo.

E o procedimento mais visado atualmente é a drenagem linfática, uma massagem que promete excelentes resultados ao paciente, incluindo ajuda no emagrecimento.

Entretanto, é preciso tomar alguns cuidados  ao buscar tratamentos deste tipo, como certificar-se de realizado com um profissional qualificado, pois a massagem, se realizada com muito vigor, por exemplo, pode lesionar vasos e causar hematomas, não alcançando os objetivos almejados.

drenagem linfática manual é realizada por cerca de meia hora em todo o corpo, com o uso de cremes à base de componentes como cânfora e cafeína, que auxiliam no combate à gordura localizada. Posteriormente, são utilizados sais relaxantes.

É feita ainda a massagem dos pés e pernas, até a região do joelho, especialmente na panturrilha, de modo a melhorar a circulação e promover benefícios ao corpo.

Dentre os problemas estéticos em que é indicada a drenagem estão a retenção de líquidos, a celulite, gordura e até problemas respiratórios. Os resultados poderão ser percebidos em cerca de um mês após o início do tratamento, podendo variar de caso a caso.

 Drenagem Linfática consiste em um tipo de massagem criada nos anos 30 por um dinamarquês chamado Vodder, com auxílio de sua esposa. A finalidade da massagem é expulsar microorganismos e outras substâncias prejudiciais ao corpo do paciente.

Estima-se que a drenagem linfática é capaz de auxiliar a circulação do organismo ao mesmo tempo em que elimina toxinas dos tecidos, sendo muito utilizada para tratamento de inchaços, edemas, problemas de circulação e até mesmo processos de emagrecimento.

O termo “linfático” faz parte do nome do procedimento em uma referência aosistema linfático, a rede que produz e transporta fluido linfático dos tecidos para o sistema circulatório. Trata-se de um importante componente do sistema imunológico, atuando junto aos glóbulos brancos para combater vírus e bactérias.

Atualmente a drenagem linfática por ser feita de forma manual ou com auxílio de aparelhos, corporal ou facial, ambas com resultados satisfatórios  se executada de forma correta por profissional capacitado.

Entretanto, importa ressaltar que a técnica não é indicada em todos os casos, cabendo uma prévia avaliação médica, pois as condições clínicas do paciente, se graves, podem exigir tratamentos específicos.

Parar de Roncar – Tratamento para o Ronco

O ronco sem dúvida alguma é um problema que atrapalha tanto a noite de sono daquele que está roncando como também de quem compartilha o mesmo ambiente durante a noite.

O problema pode ser originado por diferentes fatores, de modo que o primeiro passo para combatê-lo é identificar a causa. Siga as orientações a seguir se você busca uma solução para o ronco.

• O ronco é causado quando suas passagens nasais são estreitadas ou mesmo bloqueadas. As razões para isso incluem congestionamento, resfriado, alergia, obesidade, apnéia do sono, alcoolismo, relaxamento muscular, medicamentos para o sono, desvio de septo, amígdalas grandes e asma, dentre outros;

• Consulte um médico para descobrir a causa do seu ronco. Caso seu problema tenha uma causa mais séria, ela será diagnosticada e um tratamento específico lhe será indicado;

• Se você tiver desvio de septo, o médico poderá recomendar uma cirurgia corretiva. Você pode ler mais sobre isso nem nosso artigo sobre Desvio de Septo Nasal;

• Caso o problema seja de obesidade, você poderá precisar de conselhos para perder peso. Para isso, leia nossos artigos sobre Perda de Peso;

• Em se tratando de um problema de congestionamento, você pode fazer uso de um descongestionante, mesmo que homeopático;

• Um inalador de mentol também é uma boa opção para solucionar o problema das vias congestionadas;

• Em se tratando de alergias, você pode controlar o ronco combatendo os elementos que as causam. Para isso, leia nosso artigo sobre Como Aliviar a Alergia.

Perceba que se o seu ronco é rotineiro ou grave, pode afetar negativamente a sua saúde interrompendo seus padrões de sono. A busca por um tratamento, portanto, é um passo positivo para ajudar sua saúde.


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