Cebola:
PARA QUEDA DE CABELO:
Junte meia cebola ralada em um copo de alcool deixe guardado por uma seana e aplique no couro cabeludo 3 vezes por semana durante 2 semanas.
PARA APENDICITE:
Tome 1 xicara de chá de cebola ralada.
BRONQUITE:
Frite cebola ralada com açucar e faça balas e dê para o doente chupar nas crises.
DIARRÉIA:
Faça um cha de casca de cebola e beba bem morno.
ENJOOS:
Chá preto com casca de cebola e 2 folhas de louro tome morno e aos poucos até acabar o enjoo.
INFLAMAÇÂO:
Cataplasma de cebola ralada sobre o local afetado.
CALO:
Suco de limão e cebola ralada em parte iguais.
Primeiro remédio caseiro contra gripe
Ingredientes:
Como fazer:
Posologia:
Beba 1/2 copo (100 ml) 2 vezes ao dia.
Segundo tratamento natural contra gripe e resfriado
Ingredientes:
Terceiro tratamento natural contra gripe e resfriado
• Em uma panela ferva de 2 á 4 dentes de alho sem a casca, junto com um pouquinho de mel e leite.
• A gripe pode ser tratada com um suco de apenas 1 limão, juntamente com 2 dentes de alho, ferva acrescente um pouquinho de gengibre ralado (não indicado para gestantes).
Quarto tratamento natural contra gripe e resfriado
Ingredientes:
- 1 litro de água
- 6 colheres de mel
- suco de 5 limões
Modo de Preparo:
Ferva a água, adicione o mel e o suco de limão. Mexa por alguns segundos. A infusão deve ser tomada quente para que os seus efeitos realmente aconteçam, aliviando assim as dores causas pela gripe e descongestionando as vias respiratórias. O remédio caseiro possui bons índices de vitamina C, nutriente que combate o propagar das infecções.
Quinto tratamento natural contra gripe e resfriado(Alimentação)
Ingredientes- 1/2 kg de frango (coxa, asa ou peito)
Preparação
Tempere cada pedaço de frango com um pouco de sal. Na panela de pressão coloque o óleo, deixe esquentar e acrescente o frango, a cebola e o alho e o caldo de galinha, deixe fritar só um pouco e acrescente a água fervente; coloque o arroz, a cenoura, a batata, sal e tampe a panela. Depois que a panela pegar pressão conte 15 a 20 minutos, o cozimento deve ser feito em fogo médio. Quando der o tempo de cozimento aguarde a panela perder a pressão, abra acrescente a salsinha.
Posologia
A hipertensão arterial ou “pressão alta” significa que a pressão arterial está acima do normal (superior a 140×90mmHg) e ocorre quando o sangue exerce muita força sobre as paredes dos vasos sanguíneos. Essa força normalmente é medida por um aparelho conhecido como tensiômetro.
As causas da hipertensão são advindas de vários fatores como, por exemplo, pré-disposição genética, doenças renais e principalmente de hábitos de vida e alimentares da atualidade. Sendo assim alguns cuidados específicos devem ser tomados pra que não haja o agravo da doença ou, para quem não a possui, não venha a desenvolvê-la.
A hipertensão não tem cura, mas há alguns cuidados que podem evitar o seu agravo como evitar o ganho de peso: evitar comidas gordurosas, abandonar o álcool e o tabagismo, evitar stress e nervosismo e por último, o mais conhecido fazer uso de pouco sal na comida. Lembrando que o sódio é que realmente deve ser evitado e este se encontra tanto no sal de cozinha como em temperos prontos industrializados, linguiças e enlatados.
Esses cuidados são úteis para manter o seu controle e, com uma boa alimentação que deve ser realizada da forma adequada, seguindo, sempre que possível, a orientação de um nutricionista e do seu médico, e utilizando regularmente os medicamentos em casos específicos, essa hipertensão poderá ser controlada.
A seguir você pode conferir algumas receitas gostosas e saudáveis, que podem lhe ajudar no controle da sua pressão arterial.
Peixe Grelhado com Alecrim
Ingredientes:
1 Kg de Filé de peixe
1 col. sopa rasa de Alecrim fresco
20 col. sopa cheia de Farinha de trigo
1 e ½ col. de sopa de Margarina s/ sal
5 Limões
Modo de preparo: Temperar o peixe c/ limão. Reservar. Em um prato, misturar a farinha e o alecrim. Passar o peixe nessa mistura e grelhar.
Salada Catalan
Ingredientes:
4 cenouras médias de Cenoura
2 maçãs médias de Maçã
1 copo cheio de Uva Passas
1 xícara de chá de Iogurte natural
1 Limão
Modo de preparo: Higienizar, descascar e ralar a cenoura e a maçã. Colocar a maçã de molho em água com limão. Misturar a cenoura, maçã, as passas e o iogurte natural.
Jardineira de Legumes
Ingredientes:
8 unidades de Vagem
1 Chuchu
2 Cenouras grandes
1 Beterraba média ralada
Salsa e cebolinha a gosto
Óleo vegetal para untar
2 col sobremesa de Margarina de milho sem sal
1 dente grande de alho
1 xícara de cebola ralada
Modo de Fazer: Lave bem os legumes e corte em quadradinhos, com exceção da beterraba que depois de higienizada deve ser ralada.
Cozinhe “al dente” os legumes, escorra-os. À parte, coloque numa panela a margarina, o alho e a cebola, frite-os, daí então coloque os legumes cozidos sem mexer muito por uns dez minutos. Coloque então num pirex untado e salpique com a salsa e a cebolinha e a beterraba ralada. Coloque no forno por aproximadamente 10 minutos. Sirva quente.
Taça de Frutas
Ingredientes:
3 morangos grandes
1 kiwi grande
1 manga pequena
1 maracujá pequeno com semente
1 col sopa de açúcar refinado
4 col sopa de iogurte desnatado
Modo de Preparo: Lavar os morangos, manga e descascar o kiwi. Cortar a metade em cubinhos. Colocar na taça. Misturar ao iogurte o açúcar e adicionar por cima das frutas picadas. Dispor por cima do creme pedaços das frutas e regar com suco de maracujá com as sementes e açúcar.
Sanduíche de Rúcula
Ingredientes:
1 col. sopa de ricota passada pela peneira
1/2 cenoura ralada
2 col sopa de tomate picado
Cebola ralada à gosto
3 col chá de maionese baixo colesterol e baixa caloria
2 fatias de pão integral
Folhas de rúcula a gosto
Modo de Preparo: Junte a ricota, a cenoura, o tomate, a cebola, e a maionese e misture bem. Espalhe em cada fatia de pão, uma camada generosa deste recheio. Coloque folhas de rúcula e tampe com outra fatia de pão. Corte o sanduíche ao meio e decore a gosto.
A Artrite reumatóide (AR) assim como outras doenças de terminologia “ite“ (gastrite, amigdalite, por exemplo) é de causa inflamatória, que acomete duas vezes mais nas mulheres do que nos homens e em geral a incidência aumenta com a idade. Na maioria dos casos agride pequenas e grandes articulações (cotovelo, joelho, punho, etc.).
Pacientes com AR apresentam uma redução na expectativa de vida, decorrente ao risco aumentado para doenças cardiovasculares. A freqüência de um infarto, por exemplo, é aumentado em até quatro vezes. Comumente pacientes com AR apresentarem baixos níveis de HDL (“colesterol bom”) e síndrome metabólica (caracterizada pela obesidade, alteração nos níveis de colesterol, triglicérides, glicemia e hipertensão).
A causa da AR ainda não é completamente esclarecida, no entanto, sabe-se que há envolvimento de fatores ambientais e genéticos, sendo possível compreender que a sua fisiopatogenia que envolve as citocinas inflamatórias IL-1, TNFalfa e proteína C-reativa (relacionado principalmente a perda da densidade mineral óssea). E neste sentindo alguns novos medicamentos vem sendo estudados.
O diagnóstico é feito a partir de uma série de sintomas, exames laboratoriais e radiografia. No entanto, a maioria dos tratamentos tradicionais (medicamentoso e fisioterapia) estão mais limitados ao controle da lesão, de sua evolução e da dor. O tratamento ou “cura” em si é raramente alcançado. Infelizmente pouco se fala ou se tem o conhecimento do importante papel que a nutrição tem em uma doença inflamatória, visto que a inflamação não é restrita a articulação, e sim de forma sistêmica (com aumento expressivo de CD35 nos monócitos).
O nosso corpo está exposto aos alimentos diariamente e por uma hipersensibilidade a eles (e outros fatores), muitas macromoléculas dos alimentos podem atravessar o epitélio gastrointestinal (através da permeabilidade intestinal) e ter acesso a circulação, desencadeando processos inflamatórios.
Provavelmente pessoas mais susceptíveis a respostas inflamatórias ou com aumento da permeabilidade intestinal sofrem mais as conseqüências fisiológicas da AR. Neste ponto, a deficiência de vitaminas e minerais pode ser um agravo à resposta imunológica. Visto que o estilo de vida e alimentar inadequado é vivenciado pela maioria das pessoas: estresse, alimentação rica em gordura, açúcar, leite, glúten, conservantes, corantes, fungos (não comestíveis), além de má mastigação, alto consumo de líquido durante as refeições, entre muitos outros fatores que colaboram para uma permeabilidade e disbiose intestinal (desequilíbrio na flora intestinal com aumento de bactérias patogênicas).
Desde 1981 já eram relatadas associações de alimentos, alergias com a artrite. Dentre os relatos científicos, alguns alimentos são como agravantes da artrite reumatóide, como a proteína do leite, milho e o trigo.
O que pode e deve ser feito na nutrição:
- Retirada ou controle de freqüência dos alimentos com potencial inflamatório e alergênico.
- Inclusão de alimentos anti-inflamatórios, como por exemplo ômega-3.
- Medidas para controle da permeabilidade intestinal.
- Melhora da digestão de macromoléculas (como as proteínas) que tem um potencial muito alergênico.
- Inclusão de probióticos para equilíbrio da flora intestinal, estimulando a melhora do sistema imunológico, melhorar a absorção e o aproveitamento dos nutrientes, produção endógena de vitaminas entre outros benefícios.
- Fornecer antioxidantes, fitoquímicos e adequamento dos nutrientes envolvidos neste processo, como a vitamina C, que reduz os níveis de histamina, melhorando o processo inflamatório; ácido pantotênico, zinco, manganês e ferro comumente em deficiência entre os reumáticos.
A tiróide é uma glândula em forma de borboleta localizada na parte anterior do pescoço responsável por sintetizar dois hormônios: a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Estes hormônios tireoidianos são fundamentais no estabelecimento da taxa metabólica global, ou seja são responsáveis pelo equilibro do metabolismo (gasto energético). Muitos ainda confundem ou não sabem o que ela é e quais as diferenças do hipotiroidismo e hipertiroidismo. Um dos maiores jogadores da atualidade (Ronaldo) informou que um dos motivos da sua aposentadoria é hipotiroidismo, logo em seguida aumentou muito a publicação de artigos e assuntos correlacionados a TIRÓIDE. Quando os níveis de T3 e T4 estão elevados ocorre o que chamamos de Hipertiroidismo, quando o T3 está abaixo do normal, chamamos de Hipotiroidismo (Doença responsável pela aposentadoria de jogador Ronaldo). Apesar de muitos não conhecerem, estas disfunções tem tratamento, e o indivíduo pode levar uma vida tranquila se seguir o tratamento. Os sintomas que essas disfunções causam, são opostas, enquanto um ganha peso, o outro perde, enquanto um fica depressivo o outro fica nervoso, segue abaixo uma tabela com os sintomas de ambas as disfunções.
SINTOMAS
Hipotiroidismo - Hipertiroidismo
Fadiga – Fadiga
Ganho de peso – Perca de peso
Intolerância ao frio – Intolerância ao calor
Depressão – Irritação
Demência – Insônia
Cãimbras e mialgias – Tremor
Bradicardia – Fragilidade muscular
(Frequência cardíaca baixa)
Constipação – Dispnéia (Dificuldade de respirar)
Irregularidade menstrual – Palpitação
Infertilidade – Taquicardia
Queda de cabelos – Hiperdefecação
Sudorese (suor) – Irregularidade menstrual
Além dos medicamentos, o paciente com disfunção da tireóide deve ser orientado com relação a sua alimentação. É necessário seguir uma dietaequilibrada e orientada por um nutricionista, devendo tomar cuidado com alimentos calóricos e gordurosos, principalmente os portadores de hipotiroidismo. Segue abaixo um dos principais nutrientes que não podem faltar no prato desses pacientes.
Alimentos ricos em tirosina: este aminoácido junto ao iodo, ajuda a formar tiroxina. Fontes: carne, peixe, peito de peru, banana, iogurte, etc.
Iodo: iodo é um elemento responsável para fazer hormônios da tiróide. Você pode encontrar este mineral em sal iodados, peixes e mariscos de água salgada.
Cálcio: Quando o indíviduo tiver hipertioidismo, precisa de uma dieta rica em cálcio. Ex: vegetais verdes-escuro, leite e derivados.
Alimentos ricos em selênio: este mineral ajuda regularizar a tiroxina, você pode encontrar este excelente mineral no frango, carne, atum, nozes, alho e cebola.
Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: ajudam a manter a saúde dos nervos, pele, olhos, cabelos, fígado e boca. Fontes: banana, batata, lentilha, pimenta, óleo de oliva, peru, fígado e atum.
Alimentos ricos em proteínas de alta qualidade: a proteína é um macronutriente responsável pela reconstrução muscular e glândulas hormonais. Alimentar-se de alimentos fontes de proteínas como as carnes, leite e seus derivados ajuda a conter a letargia.
Disfunções da tiróide, como muitas doenças em nosso organismo, o portador não deve-se abdicar de uma boa alimentação e de uma vida normal e feliz. Deve-se sim ter uma dieta saudável e equilibrada e seguir seu tratamento. Procure um nutricionista para melhor orientá-lo e sanar suas dúvidas.
Fonte: ANutricionista.Com - Thiago Fuster Giacometti - CRN3 21.894 -
O prefixo hipo significa: pouco, escassez. Portanto hipotireoidismo significa queda dos hormônios da tireóide, mais especificamente T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Os sintomas do hipotireóidismo são diversos:
- Cansaço;
- Depressão;
- Pele ressecada;
- Cabelos ásperos e com quedas;
- Unhas quebradiças;
- Constipação intestinal (prisão de ventre);
- Anemia;
- Perda do apetite;
- Aumento de peso;
- Tornozelos e rosto inchados;
- Colesterol elevado;
- Pressão baixa;
- Desaceleração dos batimentos cardíacos;
- Menstruação irregular;
- Falhas de memória;
A incidência desta disfunção da tireóide é maior em mulheres (principalmente acima dos 40 anos ou 6 meses após o parto), homens acima dos 65 anos, pessoas com colesterol alto, pessoas que já tiveram disfunção da tireóide ou apresentam histórico familiar de hipo ou hipertireoidismo, diabetes tipo I, lúpus e artrite reumatóide, pessoas que foram submetidas a tratamento de radioterapia (cabeça e pescoço), em pessoas com depressão ou doença do pânico, doença celíaca, gastrite crônica, insuficiência pancreática, síndrome do intestino curto ou doença intestinal inflamatória, pacientes que fazem o uso constante de alguns medicamentos (ex: omeprazol), indivíduos que apresentam deficiências ou excessos de determinados nutrientes alimentares, pessoas que não tomam sol ou apresentam deficiência de vitamina D e pessoas que tiveram deficiências nutricionais durante a gestação.
Os exames que podem ajudar no diagnóstico são: TSH; T4 livre; T3 livre; Anti-TPO (anticorpos contra a tireóide); Anti-TG; TRH; Urina 24h para o T3 livre (para o caso de difícil diagnóstico); Em recém nascidos Teste do pezinho;
A alimentação pode tanto contribuir, como prejudicar o quadro, e para que isso não aconteça, atenção especial a alguns nutrientes que devem ser evitados ou consumidos com moderação:
- Cloro: está relacionado ao bloqueio de iodo na tireóide. Evite água clorada- água da torneira (até mesmo para o cozimento dos alimentos) e alguns adoçantes (sucralose).
- Soja: contém flavonóides e ácido fítico, que prejudicam o funcionamento da tireóide e a absorção de minerais (zinco, cálcio e magnésio). Evite: leite e suco a base de soja, salsicha, peito de peru, hambúrguer e outros produtos que contenham soja (presente atenção na rotulagem nutricional).
- Açúcar e alimentos refinados: esses alimentos aumentam muito a insulina, que tem alta relação com a disfunção da tireóide. Evite alimentos refinados como: pães, arroz, farinhas brancas, açúcar e doces em geral.
- Glicosinolatos: essa substância está presente em algumas verduras cruas e pode interferir negativamente. Prefira consumir o repolho, brócolis, couve-de-bruxelas, couve-flor e espinafre cozidos.
- Glúten: pode prejudicar o bom funcionamento da tireóide. Evite aveia, cevada e trigo.
- Café: pode prejudicar a absorção do medicamento. Evite-o próximo ao horário da medicação.
Tão importante quanto controlar o consumo destes alimentos é incluir os nutrientes que podem melhorar o bom funcionamento da tireóide, lembrando que um nutricionista poderá lhe orientar quais as melhores opções, não somente visando os alimentos fontes de tais nutrientes, mas também os alimentos que apresentam acima de tudo uma boa biodisponibilidade e melhor absorção, fundamental para a melhora do quadro.
- O Iodo é fundamental para produção dos hormônios tireoidianos, mas o seu excesso pode ser prejudicial.
- Vitamina A é necessária para uma boa absorção do iodo.
- Vitaminas do complexo B ajudam o iodo na produção hormonal.
- Fibras evitam o aumento brusco de açúcar no sangue, evitando a ativação da insulina, além de estarem associadas a alimentos fontes de magnésio e outros nutrientes.
- Selênio é essencial para a conversão de T4 para T3.
- Aumente também o consumo de alimentos ricos em cálcio, Omega-3, gorduras poliinsaturadas (“boas”) e vitamina D.
Além de exercícios físicos que aumentam a produção de T3.
Fonte: ANutricionista.Com - Daniela Mendes Tobaja - CRN3 27602
Apesar de existirem muitas razões para que uma cãibra apareça, alguns pontos nutricionais são muito importantes. Uma cãibra forte é capaz de tirar um atleta da competição ou um praticante da academia, em ambos os casos, há o transtorno e o prejuízo. Por ser algo que incapacita o atleta, técnicos e jogadores temem muito sua incidência, afinal, você já deve ter visto em alguma competição esportiva, principalmente o futebol, atletas desabarem repentinamente no campo e logo depois vem a informação de que o mesmo está com cãibras. Sem contar a dor e o trauma que uma cãibra em um momento ruim causa: derrota e eliminação do local esportivo. Mesmo para praticantes ela é um incômodo, afinal, ninguém quer ter que passar por uma situação dessa no meio da academia ou da piscina, quadra, etc.
Caracterizada pela contração dolorosa e involuntária dos músculos, a cãibra é um problema comum que apesar de não sinalizar doença grave, funciona como um termômetro que mede o equilíbrio de água e nutrientes do nosso organismo.
A principal causa das cãibras é a perda excessiva de líquidos e sódio. O sódio é um mineral importante para a transmissão dos sinais nervosos e ações que levam aos movimentos dos músculos e a falta desse elemento, juntamente com a falta de líquidos, pode tornar os músculos mais sensíveis.
Por muitos anos, as pessoas atribuíram cãibras à falta de potássio ou magnésio no corpo, porém, pesquisas mostram que esses minerais são menos importantes na situação. As quantidades de potássio e magnésio que se perdem no suor são baixas quando comparadas ao sódio e cloreto.
Outras causas de cãibras: diabetes, problemas vasculares, uso da creatina, doenças neurológicas, etc.
COMO PREVENIR?
Uma dieta equilibrada em nutrientes e líquidos de forma geral, já contribui para a prevenção das cãibras, porém, esse ponto é o mais difícil de conseguir. Sendo um atleta de elite ou um praticante, existem muitos tabus na nutrição esportiva, como por exemplo, as pessoas deixam de fazer uma dieta saudável por medo de ganhar peso, reter líquidos, ficar fraco, perder performance, etc. Então, o ideal é consultar um profissional da área para que todas as dúvidas e tabus sejam desmentidos. Seguem algumas dicas práticas:
- Manter-se bem hidratado durante todo o dia com água mineral, água de côco e suco de frutas;
- Beber muitos líquidos antes, durante e após o exercício, principalmente;
- Repôr sódio durante os intervalos de exercícios pesados com transpiração abundante. Utilizar uma bebida esportiva;
- Assegurar uma recuperação adequada com descanso, boa hidratação e boa alimentação (incluir comidas salgadas nesse período);
- Evitar o uso de alimentos e/ou medicamentos diuréticos, para minimizar a perda de água corporal;
- Quem pratica atividades intensas, não deve cortar todo o sal da comida (por medo de rtenção de líquidos, ganho de peso, etc.), afinal, a falta de sódio causa cãibras e outros problemas como tontura, desmaios, pressão baixa, etc.
Você que sofre de muitas cãibras, identifique onde possa estar fazendo algo de errado e faça já uma mudança, afinal, apesar dos diversos objetivos do esporte, a saúde é o mais importante.
Bons treinos!
Fonte: ANutricionista.Com - Giovana Guido - CRN3 21630
Está certo quem já começou a se preocupar com a saúde e a aparência para o próximo verão. Ninguém dorme e acorda com 10 kg a menos! A perda de peso é gradativa, principalmente quando se fala em perder peso de maneira saudável, conservando a massa muscular e desejando eliminar de vez a gordurinha. Por isso, você que planeja entrar em um manequim menor ou usar roupas de piscina/praia sem preocupações com o corpo e a saúde, inicie já seu novo planejamento alimentar, com hábitos alimentares adequados às suas necessidades e objetivos. É exatamente como o (a) personal diet pode te ajudar nesse momento. Seu tratamento é personalizado e contínuo, já que esse (a) profissional vai até você (residência ou trabalho) e adéqua suas necessidades de acordo com fatores ambientes e seus hábitos de vida (horários, trabalho, local e forma de consumo das refeições, atividade física etc.). Tudo será analisado e orientado, o local onde realiza as refeições, orientação à pessoa responsável pelo preparo dos alimentos: conhecimento e habilidades culinárias, modo de preparo dos alimentos, preferências; ou no caso das refeições serem realizadas em restaurantes: opções/sugestões, doenças, sintomas, exames físico e laboratoriais. Você vai aprender a fazer preparações saborosas para o verão ou selecionar o que vai pedir na lanchonete, pizzaria e restaurante (e melhor de tudo é que será sem medo de ganhar uns quilinhos a mais).
A alimentação adequada tem se tornado muito polêmica nos meios de comunicação, nas rodas de conversa, nas prateleiras do supermercado com tanta variedade de produtos light e diet. “Mas isso serve pra mim? O que é melhor eu consumir?” Assim, as dúvidas surgem, e sem que sejam esclarecidas tomamos decisões erradas ou não tão adequadas para nós. Precisamos ter sempre em mente que todo processo de mudança alimentar se inicia na compra. Por isso, o(a) personal diet acompanhará você ao supermercado para ajudá-lo(a) a selecionar melhor o que será levado pra casa e ainda dará dicas de como armazenar os seus alimentos na geladeira e na dispensa de forma correta.
Mas isso tudo é necessário? Cada organismo possui suas particularidades que, se não forem compreendidas e respeitadas, podem trazer riscos à saúde com problemas mais leves ou mais graves. O tempo é quem nos mostra que nossos deslizes com a alimentação são grandes vilões para o bem estar de amanhã. Uma alimentação equilibrada e adequada às suas necessidades pode corrigir sérios problemas e até ser apresentada como personagem principal em tratamentos estéticos ao permanecer ao longo da vida. O que funciona pra um conhecido seu pode não funcionar para você, e isso deve ser investigado até que se encontre a causa da sua dificuldade em perder peso, o porquê da sua enxaqueca, as alergias pelo corpo, acne no rosto, unhas deformadas e quebradiças, mau hálito, formação excessiva de gases, e por aí seguem uma infinidade de incômodos a todos nós. Os anos passam, seu corpo vai apresentando sinais de que as coisas não vão muito bem e sua auto-estima também começa a cair. Cuide-se! Comece agora a cuidar da alimentação de toda sua família. Poupe riscos, busque saúde e bem estar físico e emocional. Procure um(a) nutricionista para ajudá-lo a melhorar seus hábitos alimentares e, se possível, solicite ajuda a um personal diet para que o serviço seja completo! Tenha um ótimo verão!
Fonte: ANutricionista.Com - Karen Falzeta Falco Innocentini - CRN3 27588
Quem nunca pensou em ficar sem tomar o café da manhã para continuar com a barriga muchinha igual quando acorda? Mas será que isso ajuda no processo doemagrecimento?
Vamos pensar juntos. Se somos o que comemos, se comermos menos seremos mais magros? Será que isso faz sentido?
Imagine que você ficou por volta de 8 horas sem se alimentar enquanto estava dormindo. Imagine que seu corpo é uma máquina que está à espera de energia para começar a trabalhar. Você simplesmente esquece de ligar sua máquina na tomada. Mas vamos imaginar que essa máquina tem uma bateria que faz ela trabalhar no stand by. Só que para isso precisa poupar bastante energia porque a máquina tem um chip de inteligência que controla o gasto de energia, já que ela não sabe em que momento você lembrará de colocá-la na tomada novamente. A produtividade da sua máquina acaba sendo prejudicada já que poupou energia. No momento que você lembra de ligá-la na tomada já é na hora do almoço. Mas aí ela estava bem esgotada de ficar fazendo a energia do stand by dar conta de mantê-la funcionando. A hora que ela recebe a energia da tomada a máquina simplesmente prefere acumular mais energia na sua bateria porque ela não sabe em que momento a escassez de energia voltará.
No nosso corpo acontece exatamente o mesmo procedimento. O corpo acorda necessitando de energia. Se não dermos, o corpo precisa tirar energia dos músculos para o coração bater, o pulmão funcionar, o cérebro pensar, etc. Fazendo disso uma rotina o seu corpo sabe que a escassez de energia dura às 8 horas de sono e mais pelo menos 4 a 5 horas de trabalho até a hora do almoço. Então todos os dias o corpo prefere guardar a energia do dia anterior para utilizar nesse período de escassez. Como resultado o seu corpo trabalhará mais lento ao longo do dia evitando gastar energia e guardará o máximo possível de energia a cada refeição. Ao invés de você fazer algo inteligente para emagrecer você está justamente favorecendo guardar energia (gordura) no seu corpo.
Faça um teste. Se você é daqueles que fica todos os dias com um pouco de café puro no horário de café da manhã, comece a ter um café da manhã completo como descrito no artigo de alimentação saudável. Você pode ganhar um pouco de peso no início, já que seu corpo está trabalhando mais lento, mas assim que ele perceber que a comida entra a cada 3 ou 4 horas, o corpo voltará a gastar energia favorecendo o emagrecimento.
O café da manhã é a refeição mais importante do dia. Já dizia o sábio ditado, temos que tomar café da manhã como rei, almoçar como príncipe e jantar como mendigos.
Fonte: ANutricionista.Com - Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470
O metabolismo ajuda a queimar calorias para nos oferecer enegia utilizada em todas as funções do nosso organismo, e assim auxilia, e muito, a manutenção de peso, mas como podemos ajudar o nosso metabolismo a trabalhar mais rápido e queimar mais calorias? Aqui vai algumas dicas:
1. Faça Exercícios:
Fazer exercícios físicos, principalmente musculação, faz com que ganhemos mais músculos, e quanto mais massa muscular ganharmos, mais energia vamos gastar para manter a musculatura. Porem sem uma alimentação equilibrada entre o consumo e o gasto energético, a musculação não oferece diferença na perda de peso.
Alem de ajudar na perda de peso, praticar exercícios físicos faz bem ao coração!
2. Não Pule Refeições:
Quando pulamos refeições nosso metabolismo começa a armazenar mais energia, pois nosso organismo não sabe quando iremos fazer nossa próxima refeição. Mas quando adquirimos o hábito de fazer várias refeições durante o dia, em horário próximos, nosso metabolismo começa a queimar mais calorias.
Nunca pule o café da manhã, pois essa é a refeição mais importante do dia. É pela manhã que o nosso metabolismo está mais acelerado e precisa de mais energia, portanto se não nos alimentarmos de manhã o metabolismo irá diminuir o consumo de energia durante todo o dia.
3. Durma Bem:
Quando não dormimos o suficiente para podermos realmente descansar, o metabolismo fica mais lento, pois ele irá economizar energia. Já se dormimos todos os dias, uma média de 8 horas, o nosso metabolismo sabe que pode gastar energia, pois iremos recuperar- lá durante o sono.
4. Beba muita Água:
Nosso organismo precisa de água para quase todas sua funções básicas, portanto com pouca água o motabolismo demora mais para gastar as calorias.
5. Produção Hormonal:
Em alguns casos, a dificuldade na perda de peso pode ser consequência da diminuição da produção de hormônios pela glândula tireóide, o chamado hipotireoidismo. Para conferir se sua produção hormonal está em dia consulte um endocrinologista.
6. Escolha os Alimentos Corretos:
Inclua em sua dieta alimentos que auxiliem o funcionamento da glândula tireóide. Portanto, escolha alimentos fonte de potássio, cálcio e mágnésio:
Fontes de Potássio: Damasco, Banana, Cenoura, Salsa, Ervilhas, Salmão, Sardinha, Espinafre, Cereais integrais;
Fontes de Cálcio: Brócolis, Couve flor, Couve manteiga, Semente de gergelim, Lentilha, Semente de girassol;
Fontes de Magnésio: Alfafa, Amêndoas, Maçãs, Pêssegos, Abacate, Castanha do Pará, Arroz integral, Salsão, Figo, Peixe, Salsa e Uvas
Consuma fibras: As fibras aumentam o tempo de digestão, o que ajuda a diminuir os picos de hiperglicemia, açúcar e excesso no sangue, que aumentam a fome e a vontade de comer doces.
De preferência a frutas cítricas, pois elas são diuréticas e diminuem a retenção de líquidos.
Consuma Alimentos Termogênicos. Eles aumentam a temperatura interna corporal e consequentemente acelera nosso metabolismo. Alguns alimentos termogênicos são:
Água gelada: Quando ingerimos água gelada, nosso organismo precisa gastar mais energia para regular a nossa temperatura corporal;
Ômega-3: Por ser antiinflamatório o ômega-3 aumenta o nosso metabolismo basal, queimando mais calorias;
Chá-Verde: Além de termogênico o chá-verde diminui a absorvição de açúcar no sangue;
Pimenta Vermelha: Acelera o metabolismo em 20% porque aumenta a circulação e a temperatura do corpo, além de melhorar a digestão. Tem a propriedade de retirar gorduras das artérias.
Gengibre: Aumenta o metabolismo em 20%. Pode ser usado cru, refogado ou em forma de chá. Outra opção é bater no liqüidificador com aipo, laranja, maçã ou qualquer outra fruta.
Mas Lembre-se:
As dicas acima são para a população adulta e saudável em geral.
Para um orientação específica procure um nutricionista próximo de você!
Fonte: ANutricionista.Com - Fernanda Marino de Oliveira
Hoje irei falar do intestino não somente nos aspectos já conhecidos, mas também que o funcionamento correto do intestino é fundamental para perder peso porque está relacionado a modulação de hormônios que ajudam na saciedade (vontade de comer menos, quando está satisfeito).
Para o intestino funcionar bem não quer dizer que “ir ao banheiro” todos os dias é sinal de que ele está saudável. As fezes tem que ser marrom, lisas, sem rachaduras, odor característico, inteira, sem restos de alimentos, mucos ou sangue. Quando for eliminada não pode ter dificuldade ou ficar muito tempo no banheiro.
A produção de fezes saudáveis é muito relacionada ao tipo de alimentação da pessoa, atividade física, se ela fuma ou não, se ingere bebida alcoólica, nível de estresse, ansiedade, depressão, ingestão de fibras, tamanho do intestino e principalmente ingestão de água.
Outro fator muito importante é a disbiose intestinal. A maioria das pessoas tem porque é fruto de alimentação inadequada, poluentes ambientais, estresse, ingestão de medicamentos, conservantes e corantes, alimentos industrializados e outros. A disbiose intestinal já foi comentada aqui por mim, mas é uma alteração na concentração de bactérias benéficas e maléficas no intestino. Pode ocorrer também no estômago ou boca e dando espaço para o crescimento de microorganismos indesejáveis como por exemplo a bactéria H.Pylori que causa gastrite.
O nosso intestino tem várias funções relevantes para o nosso corpo e que se o mesmo não funciona corrretamente acarreta modificações ao longo de nosso corpo. As principais funções são modulação do sistema imunológico (melhorar a capacidade de defesa mas sem que haja muita ativação do mesmo), atua na quebra e eliminação de agentes tóxicos e cancerígenos, previne contra o aparecimento de bactérias maléficas, atua no metabolismo de drogas, diminui a formação de colesterol e eliminação de hormônios.
Hoje a função do intestino que será discutida é a saciedade. O nosso intestino tem papel muito importante para nós no que se refere a comermos menos. O nosso intestino tem várias ligações com o nosso cérebro para mandar estímulos de saciedade.
Quando ingerimos refeições ricas em gorduras e proteínas há ativação de hormônios que sinalizam para o cérebro para que cesse a ingestão destes alimentos. Outros hormônios também são ativados quando ingerimos refeições calóricas, praticamos atividade física.
Estes hormônios produzidos também inibem a ativação de hormônios que levam ao aumento da fome e que faz com que a gente coma mais.
Você sabia também que alguns destes hormônios também levam ao aumento do gasto energético, ou seja, do metabolismo? Dois hormônios em especial, o PYY e o PP tem esta ação.
Os hormônios da saciedade tem ação não somente no cérebro mas também no nosso estômago fazendo com que haja retardamento no esvaziamento, ou seja, o alimento fica mais tempo no estômago e este também emite sinais de saciedade para o cérebro.
Outra questão importante para a perda de peso é o controle na captação de açúcar e no metabolismo deste carboidrato. Para isto existe o hormônio GLP-1 que atua neste processo. Há regulação na glicemia (açúcar no sangue) fazendo com que não haja aumento da mesma.
Para que nosso intestino funcione de forma saudável e produza fezes de acordo com que foi citado, é preciso ter alguns hábitos como:
- Aumentar a ingestão de água. E falo de água pura mesmo!
- Colonizar o seu intestino com bactérias benéficas com a ingestão dos probióticos;
- Melhorar o seu funcionamento com ingestão de glutamina que dá energia as células do intestino e melhoram sua funcionalidade;
- Aumentar o consumo de fibras na alimentação que estão presentes nas frutas, verduras, legumes, aveia e outros;
- Diminuir o consumo de alimentos industrializados, cheios de conservantes, corantes, glutamato monossódico (realçador de sabor);
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Não fumar;
- Melhorar o nível de estresse e ansiedade;
-Não fazer uso de remédios para funcionar o intestino ou até mesmo “fitoterápicos” porque eles causam dependência e danos;
- Evitar a ingestão de sucos concentrados, suco em pó, refrigerantes;
- Relaciona-se muito o intestino preso com a ingestão de leite e derivados. Relevo ainda a importância do atendimento personalizado porque não quer dizer que todas as pessoas que tem intestino preso não podem consumir leite e derivados;
- Ir ao banheiro na hora que a vontade vier e não ficar “segurando”;
- Praticar atividade física.
Esta matéria tem caráter de informação e não exclui a importância da consulta com a nutricionista!
Fonte: ANutricionista.Com - Ana Paula Fidélis - CRN9 6192
Provavelmente nunca te falaram que diminuir a inflamação faz perder peso ou que a inflamação é causa de inúmeras doenças não é mesmo?
Hoje vamos falar da inflamação que está sendo estudada há bastante tempo, mas que só agora sua repercussão está alta. A inflamação no nosso corpo é decorrente de uma série de fatores como o estresse, alimentação inadequada, sedentarismo, poluentes ambientais, consumo de gordura saturada e trans, alimentos alergênicos, ativação do sistema imunológico e doenças.
Sabe-se que a inflamação é a causa de várias doenças do coração como aterosclerose, infarto, doenças como hipertensão, diabetes, câncer, depressão, entre outras.
Estuda-se muito a obesidade ou o excesso de peso como originadas pela inflamação no nosso corpo. A inflamação leva a várias desordens metabólicas como alterações nos hormônios do controle da saciedade, aumento do apetite, aumento do acúmulo de gordura, diminuição da perda de peso, aparecimento de desordens estéticas como celulite, acne, queda de cabelo, psoríase e ainda leva a danos no nosso DNA que podem ser passados para os nossos filhos.
Outro fator importante que desencadeia a inflamação são algumas substâncias que causam alterações hormonais. Eles estão presentes nos herbicidas, conservantes, corantes, aditivos químicos, metais pesados e estão em larga escala na nossa alimentação. Eles levam a mudanças nas nossas células e estas mudanças ocasionam alterações hormonais e inflamação.
Começa-se a perceber que a perda de peso é muito mais que restrição de calorias, mas sim um conjunto entre diminuição da inflamação, diminuição na ingestão das substâncias que levam a alterações do funcionamento do corpo, aumento no consumo de alimentos antioxidantes, alimentos com muitos nutrientes, vitaminas, minerais e fitoquímicos, prática de atividade física, modulação hormonal, diminuição do estresse e outros fatores. Tudo isto é relacionado com o que cada organismo necessita e como ele reage frente a tudo e para isso o plano alimentar será feito para cada um e não para um grupo de pessoas com as mesmas características.
Agora vejam aqui alguns alimentos antiinflamatórios e que possam começar a melhorar estas alterações no nosso metabolismo:
1 – Ômega-3: gordura saudável importante para melhorar a atividade das células, é um poderoso antiinflamatório, ajuda a modular os hormônios em desequilíbrio, aumentam o efeito protetor contra inflamação. Ele ainda tem outros inúmeros benefícios em várias doenças. Suas fontes são sardinha, atum, arenque, salmão, bacalhau, linhaça e abacate.
2 – Pimenta vermelha: para quem não é intolerante a mesma ela é uma poderosa ferramenta também.
3 – Gengibre: é um tempero alimentar com propriedades em melhorar diversas doenças, ação relevante na diminuição da inflamação. É importante destacar que o seu consumo deve ser cru já que no calor as substâncias ativas são perdidas. Dica é colcar gengibre nos sucos, saladas, molhos.
4 – Curcumina: é o ativo do açafrão. Tem ação anticancerígena, antiinflamatória e diversos estudos mostraram eficácia na melhora em muitas doenças.
5 – Romã: é uma fruta ainda pouco consumida, mas seus poderes são relevantes. Tem ação em diversas doenças e melhora muito a inflamação.
6 – Abacate: poderoso antiinflamatório, antioxidante e ainda diminui o hormônio do estresse, o cortisol.
7 – Azeite extra-virgem: o ideal é que tenha menos que 0,5% de acidez e em vidro escuro. Em quantidade controlada ajuda a perder peso, diminuir gordura abdominal e melhora inflamação.
Sempre que posto minhas matérias ressalvo a importância da individualidade bioquímica. Todos nós somos diferentes e precisamos de tratamentos diferenciados.
E é sempre bom lembrar que não é o alimento que nos faz ganhar peso, mas sim um conjunto de desequilíbrios tanto na quantidade de ingestão quanto em hormônios e outros.
Fonte: ANutricionista.Com - Ana Paula Fidélis - CRN9 6192
Você tem ou já ouviu falar da Síndrome do Ovário Policístico? Então é uma síndrome que tem a causa a resistência insulínica. Esta resistência é causada por alimentação incorreta, estresse, aumento da inflamação no nosso corpo, poluentes, obesidade, sedentarismo e outros
As pessoas que tem a Síndrome geralmente tem alguns destes sinais: aumento dos pêlos, aumento de peso principalmente no quadril e barriga, dificuldade deperder peso, queda de cabelo, acne no queixo e pescoço, infertilidade dentre outros.
Uma das consequências são ganho de peso, aparecimento de diabetes, aumento do colesterol sanguíneo, aumento da inflamação e estresse.
Muitos alimentos ajudam a melhorar o quadro e alguns hábitos também. Precisamos melhorar a resistência insulínica e para isso é preciso praticar atividade física prinicpalmente aeróbica, beber bastante água, melhorar o hábito alimentar e diminuir o estresse.
Os alimentos que ajudam são ricos em minerais como o zinco, magnésio, ácido lipóico, cromo e vanádio, além de serem ricos em fibras e possuirem carga glicêmica baixa. Eles ajudam a melhorar a resistência, melhoram a concentração de glicose no sangue, aumentam a saciedade, diminui as gorduras, inflamação e estresse.
- Farinha da casca de maracujá – pode ser colocada em preparações como bolos, pães, tortas e em sucos;
- Batata Yacon – é um tubérculo que pode ser comido cru ou colocado em sucos. Já existe ele na forma de chips;
- Canela – pode ser colocada nas saladas de frutas, em sucos, em cima de bolos;
- Chá verde – cuidado para pessoas hipertensas, com gastrites e não pode consumir perto das grandes refeições;
- Peixes;
- Abacate, açaí sem xarope;
- Diminuir a ingestão de açúcar simples, farinhas, gorduras, produtos ricos em sódio, adoçantes, leite e derivados. Não ficar sem comer, se alimentar adequadamente.
Estas são apenas dicas! Consulte um profissional nutricionista que irá te ajudar a melhorar a qualidade de vida!!!
E lembre-se: cada alimento leva a uma resposta no corpo diferente em cada pessoa!!
Fonte: ANutricionista.Com - Ana Paula Fidélis - CRN9 6192
A Síndrome do Intestino Irritável ou Síndrome do Colón Irritável, não é classificada como uma doença, e sim como SÍNDROME, já que se trata de um conjunto de sintomas que não possuí causa aparente e nenhuma mudança na fisiologia do intestino. Sabe-se que na Síndrome do Intestino Irritável há alterações na motilidade intestinal, ou seja, nos movimentos que o intestino usa para a formação do bolo fecal e a evacuação do mesmo.
Atualmente estima-se que cerca de 25% da população mundial possua a síndrome e que a mesma atinja principalmente mulheres, em sua maioria por volta dos 20 anos de idade. Algumas pessoas podem possuir sintomas leves da síndrome por anos e ter uma crise aguda na vida adulta.
A Síndrome do Intestino Irritável pode ser confundida com as Doenças Inflamatórias Intestinais, como a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa.Nesses casos, ocorre inflamação e o aparecimento de ulceras no intestino, de acordo com cada uma dessas patologias. As doenças inflamatórias podem causar danos permanentes ao intestino, uma vez que essas doenças agridem osistema digestório, alterando as características anatômicas do mesmo, podendo levar ao câncer de intestino. Já os portadores da síndrome não correm riscos quanto à evolução dos danos.
Os sintomas são parecidos nos dois casos, como diarréia e dor abdominal, mas existem diferenças. Na Síndrome do Intestino Irritável os principais sintomas são: distensão abdominal (inchaço), dores abdominais (cólica), diarréia ou constipação ou alternâncias dos dois. Na diarréia pode existir a presença de muco, diminuição da dor após evacuação, sensação de esvaziamento incompleto após evacuação e flatulência excessiva (gases).
Já nas Doenças Inflamatórias Intestinais as principais diferenças nos sintomas são: diarréia sanguinolenta (presença de sangue nas fezes), dor abdominal (a dor não diminui com a evacuação), febre, perda de peso e em casos mais graves pode haver sinais de desidratação e/ou anemia, alterações cutâneas e evidencias de doenças do fígado.
Para que a Síndrome do Intestino Irritável seja diagnosticada é preciso descartar a hipótese de Doença Inflamatória Intestinal e somente um médico, gastroenterologista, pode fazer esse diagnóstico. O tratamento deve ser feito com o médico e nutricionista, já que nos dois casos a alimentação é um tratamento de grande ajuda no controle dos sintomas.
Deve-se lembrar que nem a Síndrome do Intestino Irritável e nem as Doenças Inflamatórias possuem cura, mas é possível um controle da Síndrome ou Doença, fazendo com que os sintomas desapareçam nas fases de remissão das mesmas, através do tratamento correto.
Fonte: ANutricionista.Com - Fernanda Marino de Oliveira - CRN8 6502.
de diferentes manifestações, caracterizadas principalmente pelos sinais de dor, inflamação, degeneração e inchaço das articulações. As partes mais afetadas são os tendões, ligamentos, ossos, cartilagens e as membranas sinoviais (elas revestem as articulações e secretam os lumbrificantes que permitem os movimentos).
As causas da maioria das doenças reumáticas permanecem desconhecidas. Porém, sabe-se que o padrão alimentar e o estado nutricional do indivíduo influenciam na intensidade dos sintomas. Por isso, o tratamento nutricional acabou se tornando um coadjuvante no tratamento geral dessas enfermidades.
O texto comentará sobre a relação entre os cuidados nutricionais e as doenças reumáticas mais conhecidas pelas pessoas – osteoartrite, artrite reumatoide e gota.
Osteoartrite
A osteoartrite, também conhecida por osteoartrose ou artrose, é uma doença relacionada com o desgaste da articulação, manifestando-se posteriormente sintomas de dor, inchaço e ruídos nas juntas quando há movimento. O aparecimento da artrose é mais frequente em idosos, mas ela pode atingir qualquer pessoa em qualquer idade.
A principal diretriz do tratamento nutricional para a artrose é a prática de uma alimentação balanceada, a qual promova e mantenha um peso do corpo adequado. Uma alimentação altamente calórica leva à obesidade, e esse excesso impõe uma carga adicional às articulações que suportam o peso, sobrecarregando e desgastando os joelhos, os pés, os quadris e a coluna.
Em geral, o paciente pode comer todo o tipo de alimento, priorizando uma alimentação variada, contendo frutas e verduras frescas, carnes mais magras, grãos integrais, leite e queijos mais brancos. Alguns estudos indicam que a ingestão de antioxidantes reduzem o risco de progressão da doença, como as vitaminas C, E e beta-caroteno. Vitamina D, B6, ácido fólico, cálcio e ômega-3 também são outros nutrientes que ajudam no retardo da progressão da enfermidade.
Artrite reumatoide
A artrite reumatoide é uma doença de origem autoimune, debilitante e frequentemente incapacitante, apresentando-se como uma inflamação crônica, atingindo a membrana sinovial e progredindo para lesão na cartilagem. Embora seja menos comum que a osteoartrite, sua forma é mais grave, levando a deformidades e comprometimento da qualidade de vida. Qualquer articulação pode ser afetada por artrite reumatoide, porém seu aparecimento em pequenas articulações (dedos dos pés e mãos) é mais comum.
Diferentemente da artrose, portadores de artrite reumatoide têm seu estado nutricional mais afetado com a evolução da doença. A capacidade de realizar atividades diárias fica prejudicada, incluindo a compra, preparação e consumo dos alimentos. As capacidades de mastigar e morder também se alteram, levando à mudança da consistência da alimentação. As alterações gastrointestinais ocorrem devido ao consumo de medicamentos, os quais afetam a ingestão, digestão e absorção. Também há mudanças do paladar, sensação de boca seca e dificuldade de deglutir. Tudo isso traz uma diminuição no consumo de calorias.
No caso de artrite reumatoide, uma dieta com mais alimentos integrais, vegetais crus, com menos açúcar e produtos industrializados apresenta bons resultados. A ingestão de lactobacilos é recomendada para melhoria da microbiota intestinal. Também é indicado o consumo de antioxidantes – como vitaminas C, E, selênio ômega-3 e flavonoides – para diminuir a agressão da inflamação. O consumo de alimentos ricos em vitamina D e cálcio é uma recomendação importante para evitar a desmineralização óssea comum no estágio avançado da doença.
Gota
A gota é uma desordem do metabolismo das purinas, promovendo um excesso de ácido úrico no sangue denominado hiperuricemia. A descoberta da doença normalmente acontece quando o indivíduo sente uma dor súbita no dedão do pé, espalhando-se pela perna. O aparecimento da doença também é associado a disfunção renal, diabetes, alterações de colesterol e obesidade.
A alimentação é um ponto trivial nos casos de gota. Um padrão de alimentação rico em gorduras e pobre em carboidratos acelera o aparecimento das crises. No estágio agudo da doença, é necessário restringir a ingestão de alimentos ricos em purinas (para reduzir a formação de ácido úrico) e incentivar o consumo de água (para aumentar a eliminação da substância pelos rins).
Portanto, a alimentação deve conter mais carboidratos, pobre em gorduras e moderada em proteínas (pois estas também promovem a formação de purinas). É importante evitar o consumo de bebidas alcoólicas, vísceras, alimentos embutidos, molhos prontos, frutos do mar, oleaginosas e feijões, porque esses alimentos são ricos em purinas.
Cada doença reumática tem suas características específicas, também tornando específicas as mudanças do padrão alimentar. Para orientações mais específicas, procure um Nutricionista de sua confiança.
Fonte: ANutricionista.Com - Marcella Lamounier - CRN1 3568
Você sabia que a alimentação influi muito para o desenvolvimento de doenças e que mesmo elas instaladas pode ajudar a diminuir a progressão das mesmas?
Então, vou dar algumas dicas aqui.
A alimentação deve ser composta por:
Fibras para diminuir a absorção de açúcares e gorduras, diminuir a agregação de gorduras na artéria (o que pode levar a aterosclerose) aumentar a produção de bactérias boas para o nosso corpo, diminuir as chances de ter um câncer e ajudar no funcionamento do intestino. Como exemplo a aveia, a linhaça, farelo de trigo, fibra de maracujá, frutas, verduras, legumes e cereais integrais.
Gorduras boas como as poliinsaturadas e as monoinsaturadas presentes no azeite extra-virgem, nos peixes, na linhaça, nas oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas). Elas fazem com que haja uma melhora nas células levando a elas proteção para que não ocorram doenças, diminuem a absorção de colesterol e LDL (que são as gorduras ruíns) e aumenta a a gordura boa (HDL), diminuem a formação de radicais livres que estão associados com o envelhecimento, doenças, celulite e outros.
Antioxidantes que atuam na diminuição na produção de radicais livres que estão envolvidos no aparecimento de doenças como o câncer e doenças cardiovasculares, envelhecimento, cansaço, perda de memória, perda de vitaminas e minerais e lesão para a célula. Eles podem ser encontrados nas frutas, sendo o açaí importantísiimo (mas sem o xarope de guaraná) e a romã, verduras, legumes e ervas como as cenouras, o tomate, cebola, alho, açafrão da terra, gengibre, alecrim, nas oleaginosas, no azeite, cacau, ovo, cereais integrais e outros muitos.
Abacate é uma poderosa fruta que tem ação de diminuir o colesterol, é antioxidante (diminui os radicais livres), fornece energia diminuindo a fadiga e o cansaço, ajuda na perda de peso, faz bem para o cabelo e a pele e ainda ajuda a prevenir doenças também.
E tomar sempre cuidado com a ingestão de:
Gorduras trans e saturadas que são as gorduras ruins para o coração. Facilitam a aderência das gorduras nas artérias, prejudicam a absorção de séries de nutrientes, aumentam o colesterol, gordura abdominal e trás outros malefícios. Elas estão presentes nas frituras, salgadinhos, biscoitos, produtos de padaria, carnes vermelhas, manteiga e margarina.
Sal, olhar sempre os rótulos dos produtos, lembrando que pessoas que não possuem nenhuma doença podem consumir 2000 mg de sódio ao dia. Alguns alimentos como chips, salgadinhos, molhos prontos, tempero industrializados, refrigerantes, molho shoyo tem muito sódio.
E é claro, não poderia deixar de falar que a atividade física é muito importante para prevenir doenças e manter a qualidade de vida!
Fonte: ANutricionista.Com - Ana Paula Fidélis - CRN9 6192
Hoje em dia quem não ficou ou está desanimado? O desânimo é originado por vários fatores, dentre eles a deficiência de minerais, vitaminas, alterações hormonais, consumo de carboidratos simples, gordura saturada e trans, sedentarismo, uso de medicamentos e outros.
Já está bastante documentado o papel das vitaminas do complexo B, vitamina E, minerais como o zinco, magnésio, cálcio, ácido fólico, coenzima Q10, ácido lipóico no papel em recuperar a energia celular. O mais importante a ser feito é aumentar a eficiência das nossas mitocôndrias que estão dentro das células e produzem energia e vitalidade.
Quais são os alimentos que irão melhorar este quadro?
1 – Alimentos como brócolis, couve, agrião, gergelim, outros vegetais verde-escuros. Sugestão é sempre tomar um suco de clorofila feito com 1 folha de couve com o talo. Este suco pode ser feito com outras frutas e fornece uma quantidade boa de magnésio, zinco e outros minerais importantes. Além disso ele ajuda no funcionamento do intestino, melhora a pele, a destoxificação hepática (eliminação de toxinas pelo fígado), reforça as defesas do sistema imunológico e outros.
2 – Sementes como girassol, gergelim, abóbora, melancia e melão fornecem uma quantidade muito significativa de zinco, mineral fundamental para isso. Além disso estas sementes melhoram a disbiose intestinal, aumentam a defesa do sistema imunológico, melhoram muito a acne, fazem bem ao intestino e outras funções. Você pode bater em sucos, fazer uma farinha com elas e colocar nas saladas e bolos.
3 – Alimentos ricos em coenzima Q10 – abacate, sardinha, brotos e açaí são campeões nesta coenzima que fornece vitalidade para as nossas células, ajudam a melhorar muito a energia e a disposição. Sugestão para o consumo é fazer um suco com polpa de açaí (sem o xarope) com abacate. É um suco excelente para fornecer energia! Não abusar nas quantidades, lembrando que o excesso destes alimentos que engorda e não somente o fato de consumí-los! Ou seja, não tomar mais que 300ml ao dia, ou comer abacate com açúcar, ai sim será possível ganhar peso. A sardinha é ótima para fazer patês, para ser consumida como filé e também fornece grande quantidade desta coenzima.
4 – Diminuir a ingestão de gorduras saturadas, trans, glutamato monossódico e carboidratos simples. Estas substâncias estão presentes em alimentos de padaria, produtos prontos, molhos e temperos prontos, carne vermelha, gordura de carnes, biscoitos, sorvetes, pão francês, pão de forma branco, doces, chips, salgadinhos e outros. Estes alimentos para quem quer ter mais vitalidade precisam ser eliminados do plano alimentar.
5 -Outro fator fundamental é o equlíbrio com os hormônios corporais e para haver isto é preciso também praticar atividade física, ler sobre assuntos diferentes, praticar mais a concentração, como fazer palavras cruzadas e sempre estar diversificando suas atividades.
6 – Cuidado com estes polivitamínicos prontos em farmácia porque os minerais e vitaminas que estão neles não estão na forma que o corpo absorve. Somente uma pequena parte é absorvida, e a maioria acaba sendo eliminada para a urina e ainda prejudica os seus órgãos. Melhor é mandar manipular um polivitamínico receitado de preferência por um nutricionista!
Fonte: ANutricionista.Com - Ana Paula Fidélis - CRN9 6192
A adolescência, que vai dos 10 aos 19 anos de idade, é um período muito especial da vida e de extrema importância pois, muitos dos hábitos adquiridos nesta fase serão decisivos para a idade adulta. Adolescentes bem alimentados provavelmente serão adultos saudáveis. Trata- se de uma fase “conturbada”, já que nesta fase entram em jogo as preocupações excessivas com o peso e a estética. Cabe aos pais muita conversa e conhecimento dos hábitos e escolhas dos filhos.
A alimentação nesta fase tem como principais objetivos: Desenvolvimento máximo das características genéticas; Aumento da capacidade imunológica para reduzir a susceptibilidade a doenças infecciosas; Impedir o aparecimento de doenças metabólicas degenerativas; Beneficiar a competência mental, favorecer a atenção e assim melhorar aptidões escolares. Atualmente, encontramo-nos inseridos em uma sociedade em que ainda prevalecem o sedentarismo e a alimentação hipercalórica. Por isto, o cuidado deve ser redobrado. Todo adolescente necessita de uma alimentação sadia e equilibrada, tanto em quantidade, quanto em qualidade. Esta deve ser capaz de fornecer combustível para atividade muscular, promover o seu crescimento, dar satisfação e prazer.
A prática de atividade física torna-se uma aliada a boa qualidade de vida. Exercícios físicos, sob orientação são muito importantes associados a hábitos alimentares saudáveis. O padrão alimentar dos jovens está muito aquém do esperado. Eles tendem a omitir refeições, estabelecem associações distorcidas entre valores calóricos e nutritivos, além da frequência em fast-foods. Cerca de metade dos adolescentes não comem quantidades suficientes de frutas, legumes, ovos, etc comprometendo assim a sua alimentação saudável.
A deficiência em ferro é uma das deficiências mais comuns, e os adolescentes são um dos grupos de maior risco – cerca de 13% dos adolescentes têm reservas de ferro baixas. O rápido crescimento, em complemento com um estilo de vida acelerado e escolhas alimentares pouco saudáveis, podem resultar em deficiências de ferro ou anemias. Cerca de 25% dos adolescentes ingerem cálcio em quantidades inferiores às recomendadas, com implicações sérias no futuro, em particular na saúde óssea. Os ossos continuam a crescer a ganharmassa até aos 30 anos de idade – com o período da adolescência a ser o período mais importante em todo o processo. A vitamina D, cálcio e fósforo são vitais para que este desenvolvimento decorra dentro da normalidade. Alimentos ricos em cálcio devem ser consumidos diariamente. As melhores fontes de cálcio são o leite e seus derivados.
Dicas importantes para uma alimentação saudável durante a adolescência:
- Beba muita água, no mínimo 2 litros por dia;
- Não coma assistindo televisão;
- Coma sem pressa, mastigando bem os alimentos;
- Não fique muito tempo sem alimentar-se, coma de 3 em 3 horas;
- Evite frituras, carnes gordas;
- Evite o consumo de lanches calóricos como hambúrguer, batata frita, cachorro quente, etc;
- Opte pelos sanduíches naturais;
- Evite o consumo de doces (balas, chocolates, bolachas recheadas, bolos);
- Aumente a ingestão de frutas, verduras e legumes;
- Prefira os alimentos integrais (pães, bolachas, torradas, etc);
- Pratique atividade física;
- Cuidado com as bebidas alcoólicas, já que esta é uma fase de mudanças, busca por experiências novas e busca pelo prazer.
Numerosos estudos mostram que grande parte dos adolescentes estão insatisfeitos com o peso e possuem uma imagem distorcida do próprio corpo e imagem. O método mais popular para perder peso é reduzir as refeições de forma incorreta, retirando grupos de alimentos importantes, contudo, isto nem sempre é uma opção saudável, pois os seus níveis de cálcio, vitamina C, beta-caroteno, selênio, zinco e folatos caem a níveis insuficientes para o perfeito funcionamento do organismo. Uma alimentação equilibrada, saudável e regular, associada a exercícios físicos é a melhor forma para o emagrecimento saudável. No caso de dúvidas procure um nutricionista, ele saberá orientá-lo da melhor forma.
Fonte: ANutricionista.Com - Tatiane Trevilato de Brito - CRN3 26450
A adolescência é uma fase onde há mudanças intensas, seja mudanças sociais, psicológicas e somáticas. É a segunda fase na vida do indivíduo onde há crescimento máximo. Compreende cronológicamente o período entre 10 e 19 anos. O início da maturação sexual é desencadeada por fatores genéticos, ambientais, hormonais e até mesmo culturais e sociais, sendo resultante da interação entre eles.
Na adolescência as transformações físicas marcam a maturação sexual, principalmente pelo desenvolvimento de pêlos e mamas, engrossamento da voz e maturação dos órgãos sexuais. Ocorre também o estirão da puberdade, onde o desenvolvimento ósseo é máximo (condrogênese) com consequente ganho de altura. Toda essa mudança é desencadeada por diversos hormônios, sendo o Hormônio do crescimento (GH) o principal responsável pelo desenvolvimento dos órgão e músculos, distribuição do tecido adiposo, crescimento linear e metabolismo de macronutrientes. Os hormônios sexuais como testosterona e estrogênio são responsáveis pelos caracteres secundários como ovulação, fecundação e espermatogênese.
Na puberdade, fase que se inicia as transformações sexuais propriamente dita, a idade cronológica deixa de ser um parâmetro seguro, pois em uma mesma idade podemos encontrar em fases distintas de maturação sexual.
Para garantir todo esse desenvolvimento é importante oferecer o macro e micro nutrientes necessários. O pico máximo de ingestão energética coincide com o pico de velocidade máxima de crescimento e é observado um real aumento do apetite, por isso é comum ver entre os adolescentes uma ”fome insaciável”. As prinicpais fontes de energias são os alimentos ricos em carboidratos como pães, massas e raízes. Dê preferência aos alimentos integrais, por exemplo: macarrão integral, cereais integrais, pães integrais e outros. A proteína desempenha papel importante do desenvolvimento de novos tecidos, como o tecido muscular.
O cálcio é um dos principais micronutrientes responsáveis pela construção óssea, sendo que é na adolescência o período da vida que há maior necessidade deste mineral. Na fase 9 e 17 anos de idade parece ser crucial para a realização do pico de massa óssea, sendo que essa massa se mantém até a idade mais avançada. Lembre-se que os alimentos rico em cálcio são: leite e seus derivados (queijo, iogurte, requeijão), folhas verdes e também o brócolis.
Uma grande preocupação na alimentação dos adolescentes é o elevado teor de gordura e sal, principalmente encontrado em alimentos industrializados (refrigerantes, biscoitos e salgadinhos), fast food e embutidos. Os lipídeos são importantes, com destaque para formação de hormônios sexuais entretanto, o consumo elevado de gordura saturada é um fator de risco para o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade além de doenças crônicas e cardiovasculares. O sal predispõem a hipertensão, mesmo entre os jovens. Cabe destacar que o estado nutricional na puberdade tem forte correlação com o estado nutricional na vida adulta. Desta maneira, manter uma alimentação equilibrada colabora para a manutenção do peso durante a puberdade e quando adulto.
Outra preocupação é com relação à frequencia das refeições. Entre os jovens é comum “pular” o café da manhã e não realizar os lanches. Este não é um hábito saudável, e pesquisas revelem que podem ser um risco para obesidade, em todas as idades.
A principal orientação para os jovens é uma boa alimentação, sendo assim, fracionada em média 5 a 6 refeições ( de 3 em 3 horas), diversificada, colorida e saudável, as mesmas oferecidas aos adultos. Desta forma, garante o desenvolvimento adequado do corpo, bons hábitos alimentares e também satisfação com a imagem corporal. É importante que umnutricionista seja consultado para melhor adequar as necessidades individuais de cada jovem.
Fonte: ANutricionista.Com - Glaucia Figueiredo Justo - CRN4 09100413
A adolescência é uma fase onde há mudanças intensas, seja mudanças sociais, psicológicas e somáticas. É a segunda fase na vida do indivíduo onde há crescimento máximo. Compreende cronológicamente o período entre 10 e 19 anos. O início da maturação sexual é desencadeada por fatores genéticos, ambientais, hormonais e até mesmo culturais e sociais, sendo resultante da interação entre eles.
Na adolescência as transformações físicas marcam a maturação sexual, principalmente pelo desenvolvimento de pêlos e mamas, engrossamento da voz e maturação dos órgãos sexuais. Ocorre também o estirão da puberdade, onde o desenvolvimento ósseo é máximo (condrogênese) com consequente ganho de altura. Toda essa mudança é desencadeada por diversos hormônios, sendo o Hormônio do crescimento (GH) o principal responsável pelo desenvolvimento dos órgão e músculos, distribuição do tecido adiposo, crescimento linear e metabolismo de macronutrientes. Os hormônios sexuais como testosterona e estrogênio são responsáveis pelos caracteres secundários como ovulação, fecundação e espermatogênese.
Na puberdade, fase que se inicia as transformações sexuais propriamente dita, a idade cronológica deixa de ser um parâmetro seguro, pois em uma mesma idade podemos encontrar em fases distintas de maturação sexual.
Para garantir todo esse desenvolvimento é importante oferecer o macro e micro nutrientes necessários. O pico máximo de ingestão energética coincide com o pico de velocidade máxima de crescimento e é observado um real aumento do apetite, por isso é comum ver entre os adolescentes uma ”fome insaciável”. As prinicpais fontes de energias são os alimentos ricos em carboidratos como pães, massas e raízes. Dê preferência aos alimentos integrais, por exemplo: macarrão integral, cereais integrais, pães integrais e outros. A proteína desempenha papel importante do desenvolvimento de novos tecidos, como o tecido muscular.
O cálcio é um dos principais micronutrientes responsáveis pela construção óssea, sendo que é na adolescência o período da vida que há maior necessidade deste mineral. Na fase 9 e 17 anos de idade parece ser crucial para a realização do pico de massa óssea, sendo que essa massa se mantém até a idade mais avançada. Lembre-se que os alimentos rico em cálcio são: leite e seus derivados (queijo, iogurte, requeijão), folhas verdes e também o brócolis.
Uma grande preocupação na alimentação dos adolescentes é o elevado teor de gordura e sal, principalmente encontrado em alimentos industrializados (refrigerantes, biscoitos e salgadinhos), fast food e embutidos. Os lipídeos são importantes, com destaque para formação de hormônios sexuais entretanto, o consumo elevado de gordura saturada é um fator de risco para o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade além de doenças crônicas e cardiovasculares. O sal predispõem a hipertensão, mesmo entre os jovens. Cabe destacar que o estado nutricional na puberdade tem forte correlação com o estado nutricional na vida adulta. Desta maneira, manter uma alimentação equilibrada colabora para a manutenção do peso durante a puberdade e quando adulto.
Outra preocupação é com relação à frequencia das refeições. Entre os jovens é comum “pular” o café da manhã e não realizar os lanches. Este não é um hábito saudável, e pesquisas revelem que podem ser um risco para obesidade, em todas as idades.
A principal orientação para os jovens é uma boa alimentação, sendo assim, fracionada em média 5 a 6 refeições ( de 3 em 3 horas), diversificada, colorida e saudável, as mesmas oferecidas aos adultos. Desta forma, garante o desenvolvimento adequado do corpo, bons hábitos alimentares e também satisfação com a imagem corporal. É importante que umnutricionista seja consultado para melhor adequar as necessidades individuais de cada jovem.
Fonte: ANutricionista.Com - Glaucia Figueiredo Justo - CRN4 09100413
Até os 6 meses de idade, é indiscutível a importância do aleitamento materno exclusivo, pois fornece todos os nutrientes importantes para o bebê, além de anticorpos e outras substâncias fundamentais. Lembrando que não devemos oferecer nem água e chás neste momento.
A partir dos 6 meses, a criança vai conhecendo e experimentando outros alimentos, na chamada “Alimentação complementar”, sendo essencial que a mãe já comece a incentivar uma alimentação equilibrada à criança.
No início o ideal é que os alimentos sejam preparados especialmente para a criança. Eles devem ser inicialmente semi-sólidos e macios (sob a forma de purê), devendo ser amassados e não liquidificados. A consistência da dietadeve ser aumentada gradativamente, respeitando-se as habilidades da criança.
A partir dos 8 meses, a criança pode receber os alimentos consumidos pela família, desde que amassados, desfiados ou cortados em pedaços pequenos. Aos 12 meses, a maioria das crianças pode receber o mesmo tipo de alimento consumido pela família, desde que com consistência adequada.
Entre 2 e 3 anos de idade, a alimentação deve ser capaz de suprir as demandas de macro e micronutrientes. Nesta fase elas apresentam uma diminuição no crescimento e ganho de peso, o que acarreta em uma redução do apetite. O apetite nesta fase é irregular e pode variar de um dia para o outro. Assim, em um dia ela pode aceitar determinado alimento e no outro recusá-lo.
Nesta fase, a criança está desenvolvendo sua coordenação motora, com destaque à aquisição da capacidade de se alimentar sozinho. O estabelecimento de horários regulares para as refeições e utensílios (copos, pratos e talheres) adequados para cada idade são condições importantes para que a criança experimente e aceite melhor os alimentos. Os lanches intermediários também devem ser saudáveis, já que nesta idade os hábitos alimentares estão em formação.
Recomenda-se fazer a introdução de novos alimentos e preparações de forma gradual, respeitando-se os interesses da criança e auxiliando no aprendizado do consumo de uma dieta equilibrada. A criança, ao experimentar e aceitar o alimento, apresenta uma grande chance de aprová-lo e incluí-lo em seus hábitos alimentares.
É importante respeitar horários e refeições a serem realizadas. A criança deve comer cereais, verduras, legumes, carnes, leguminosas e frutas. Os pais não devem estimular o consumo de guloseimas e alimentos de baixo valor nutricional. Lembre-se que os filhos são o reflexo dos pais, e isso ocorre também na alimentação. Para desfrutar de uma vida saudável, é importante que o indivíduo mantenha uma alimentação equilibrada desde a infância. As crianças encontram dificuldades para fazer as refeições, isso porque elas não apreciam o gosto dos alimentos que são realmente saudáveis.
Contudo, é preciso encarar o desafio e priorizar os bons hábitos alimentares do seu filho. Quando ele começar a manifestar interesse por alimentos como legumes e frutas, prepare os pratos de uma maneira mais criativa e colorida, para ele se mostrar mais interessado. Substitua os alimentos de baixo valor nutricional por outros que possuam uma maior quantidade de nutrientes, melhorando o sabor com novas receitas. A criatividade do cuidador é fator fundamental para que as crianças tenham o hábito de uma alimentação saudável.
As fases da vida pré-escolar e escolar e da adolescência são excelentes momentos para uma orientação nutricional ativa e participativa, portanto, a alimentação deve ser saudável e adequada a cada uma destas fases, respeitando-se as características individuais.
Lembre- se sempre que a alimentação está diretamente relacionada às emoções e sensações, é um ato de convívio social, no qual os alimentos são fortes representações psicológicas. Essas experiências são conduzidas desde o nascimento, com o aleitamento materno até a fase adulta.
Portanto, vamos ficar atentos à forma que alimentamos as crianças, já que estes hábitos se estenderão por muito tempo. E se precisar de ajuda, consulte um nutricionista.
Fonte: ANutricionista.Com - Tatiane Trevilato de Brito - CRN3 26450
Atualmente sabemos que a população mundial está envelhecendo. Com o aumento da expectativa de vida, o número de idosos no mundo não pára de aumentar. Infelizmente alguns desses indivíduos não chegam saudáveis nessa fase da vida.
Diversas doenças acometem esses indivíduos, principalmente as doenças motoras e as doenças neurológicas, como depressão e o Alzheimer. Hoje, iremos falar um pouco a respeito de como podemos contribuir através da alimentação para a melhora da qualidade de vida do idoso portador de Alzheimer.
A doença de Alzheimer pode ser denominada também como demência primária ou senil e corresponde a quase metade (50%) das demências que atingem os idosos.
Embora ainda não esteja estabelecido, o início da doença pode estar relacionado com alguns mecanismos do nosso organismo, como a genética, a diminuição do metabolismo cerebral e a grande presença de radicais livres. A doença de Alzheimer é uma doença neurológica, degenerativa, progressiva e irreversível.
Como características gerais dos portadores de doença de Alzheimer podemos citar: o esquecimento, falhas de memória recente (é comum o idoso lembrar-se somente da vida passada), desorientação de espaço e temporal perdendo a orientação de local e hora, apatia- muitas vezes confundida com depressão, dificuldade de reconhecimento de familiares amigos, falta de apetite e/ou não alimentação, dentre outros.
A contribuição do Nutricionista pode ser realizada por meio de orientações de como deve ser a alimentação desses indivíduos, pois juntamente com a falta de apetite ocorre a diminuição do peso corporal, o que pode contribuir com o avanço da doença rapidamente, pois a má alimentação pode gerar possíveis perfusões no cérebro.
Além disso, as condições de mastigação do idoso, problemas de deglutição agravados não só pela idade, mas também pela doença, e o esquecimento de realizar as refeições contribuem para a piora do quadro.
Portanto, são necessários ajustes e adaptações na alimentação desses indivíduos para que se possa contribuir com a melhora dos hábitos alimentares.
Podemos relacionar as seguintes ações:
* Fracionar as refeições, em pequenas porções e vária vezes ao dias;
* Adequar as preparações para a idade e situação do idoso, utilizando preparações pastosas e sucos de frutas contribuindo com o aumento da densidade calórica;
* Evitar extremos de temperaturas como muito quente e/ou muito frio;
* Não alimentar o indivíduo deitado;
Além desses cuidados, alguns tipos de alimentos podem ajudar a tornar o desenvolvimento dos sintomas mais lento, contribuindo assim com melhora do quadro geral. Esses alimentos são os chamdos alimentos funcionais, que por serem ricos em compostos bioativos podem trazer efeitos positivos em diferentes doenças, dentre elas o Alzheimer.
Esses compostos agem como antioxidantes, ou seja, previnem os danos causados pela atuação dos radicais livres, fazendo com que a comunicação entre os neurônios seja mais eficiente. Esse processo pode contribuir para reduzir o avanço da doença.
Alguns alimentos rico em antioxidantes que podem ser utilizados de forma prática na alimentação desses indivíduos são: a laranja (rica em vitamina C); o brócolis (rico em flavonóides); o mamão (rico em b-caroteno); o tomate (rico em licopeno); o alho (rico em glicosinolatos).
Cabe ressaltar, que a alimentação desses indivíduos requer cuidados específicos e portanto deve-se procurar orientação de um profissional capacitado e/ou um Nutricionista, que irá avaliar e orientar de acordo com cada caso.
Portanto, uma alimentação bem variada e equilibrada, que apresente uma combinação de nutrientes e compostos biativos durante toda a vida pode diminuir o risco do aparecimento da doença de Alzheimer.
Fonte: ANutricionista.Com - Tatiana de Oliveira Rocha - CRN4 10100062
O mais antigo registro sobre o uso desta bebida foi escrito por volta de 800 d.C. Séculos depois, foi o potencial medicinal da bebida que virou mania o responsável pelo atual boom do chá, especialmente nas versões “verde” ou “branco”. Assim vieram os estudos, na descoberta dos polifenóis, uma vez que o chá é rico em alguns desses compostos, em especial as catequinas.
Provenientes da mesma planta, a Camellia sinensis, os chás são divididos em quatro categorias, de acordo com a forma com que a planta é processada. O chá branco é obtido apenas pelo processo de secagem dos brotos, sem fermentação. O verde é feito com as folhas da planta, que são torradas imediatamente após a colheita, para que não ocorra a fermentação. No chá Oolong, as folhas já passam por uma parte do processo de fermentação, sendo considerado semifermentado. No chá preto, o processo de fermentação é realizado até o fim. O chá vermelho é apenas mais uma designação do chá preto, porém existe uma outra planta, Aspalanthus linearis, que é comercializada como chá vermelho apesar de não ser tecnicamente chá, já que não vem da Camellia sinensis.
O efeito cardioprotetor do chá está relacionado à ação de seus compostos fenólicos, que têm propriedades anti-inflamatórias, antitrombóticas e capacidade de diminuir as gorduras no sangue. Alguns estudos mostram que o consumo de três a seis xícaras de chá por dia reduz o risco de doença cardiovascular em 45%.
A atividade anticancerígena também tem sido observada em estudos com animais, porém, infelizmente ainda não há evidências, até o momento, sobre os benefícios reais para seres humanos.
O chá verde aumenta a oxidação de gorduras e o gasto calórico, o que contribui para a perda de peso e diminuição de massa gorda (efeito já verificado em seres humanos). Além de favorecer o emagrecimento, ajuda também a manter o peso adquirido após a perda
Na indústrias de cosméticos, estudos mostram algum benefício do uso tópico de extratos de chá verde e branco no aumento da proteção da pele contra os efeitos dos raios ultravioleta, porém o uso oral de suplementos com polifenóis de chá verde não mostrou resultados “antienvelhecimento”.
Há muita expectativa sobre as propriedades neuroprotetoras dos compostos do chá verde e sua possível ação nas patologias cognitivas e neurodegenerativas. Estudos com resultados positivos aumentam as esperanças de que o chá possa ter ação preventiva contra o Alzheimer, entretanto ainda não existe eficácia cientificamente comprovada para prevenir a doença.
No Brasil, o chá verde é comercializado principalmente acondicionados em saquinhos de papel de filtro (sachês), e estudos tem demonstrado que o chá brasileiro apresenta maior quantidade de compostos fenólicos quando comparado com chás de outros países, e tal fato é atribuído às características do clima e do solo.
Estudo realizado no Brasil, mostrou que para o total aproveitamento das propriedades antioxidantes, o chá verde deve ser preparado com tempo de infusão mínimo de 5 minutos (da folha ao invés de sachê) sob agitação leve. Os princípios bioativos e as propriedades antioxidantes mostraram-se estáveis ao armazenamento em temperatura ambiente e em geladeira por 24 horas. Desta forma, o consumidor pode preparar o chá, mantê-lo em geladeira ou mesmo em temperatura ambiente e consumi-lo ao longo do dia.
Fonte: ANutricionista.Com - Adriana Fernandes Miranda - CRN4 09100076